PALMAS - Os servidores da saúde paralisaram nessa segunda-feira, 30, conforme foi deliberado em assembleia conjunta dos sindicatos da área. Os trabalhadores estiveram concentrados nas unidades hospitalares estaduais em nove cidades: Palmas, Gurupi, Paraíso, Araguaína, Guaraí, Miracema, Porto Nacional, Dianópolis e Arraias. Apenas serviços de urgência e emergência foram realizados. Apesar do movimento, o governo do Estado teve reunião com os presidentes das entidades representantes para nova rodada de negociação.
A decisão pela paralisação foi tomada após as entidades que negociam com o governo - Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintras), dos Profissionais de Enfermagem (Seet), dos Cirurgiões Dentistas do Tocantins (Sicideto), dos Médicos (Simed) e dos Farmacêuticos (Sindifato) – não aceitarem a proposta apresentada pela gestão. Ainda está deflagrada greve geral a partir de 6 de abril, caso o diálogo não avance.
De acordo com as assessorias de comunicação dos sindicatos da saúde, 12 hospitais estaduais foram atingidos pela paralisação. Apesar da situação, as entidades afirmam que a orientação é que todos os serviços de urgência e emergência fossem realizados normalmente, em atendimento às mínimas exigências da Lei de Greve.
Contraproposta
Os servidores da saúde cobram a inclusão de progressões concedidas em 2014 na folha de abril de 2015; pagamento das parcelas retroativas das progressões a partir de maio de 2015, divididas em até quatro parcelas para quem tem a receber até quatro salários mínimos, e em oito vezes quem tem a receber acima de quatro salários mínimos.
Quanto aos retroativos do adicional noturno, a categoria quer receber a partir de maio de 2015 divididas em até quatro parcelas para quem tem a receber até quatro salários mínimos, e em oito vezes quem tem a receber acima de quatro salários mínimos.
Em relação ao pagamento dos retroativos do adicional de insalubridade, a categoria sugere se inicie em maio de 2015, divididos em até quatro parcelas para quem tem a receber até quatro salários mínimos. A partir de setembro de 2015 divididos em seis vezes para quem tem a receber acima de quatro salários mínimos.
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