(PALMAS-TO) - Ao final do primeiro ano de implementação no Estado, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) é visto com avanços por orientadores e professores do Tocantins. De acordo com a coordenação do Pnaic, 19.974 alunos estão matriculados atualmente no Tocantins em fase de alfabetização.
O pacto é um compromisso formal de três anos assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.
De acordo com o plano, quatro princípios centrais são considerados ao longo do desenvolvimento do trabalho pedagógico nas escolas, como o ensino sistemático e problematizador, o desenvolvimento das capacidades de leitura e produção de texto e a ludicidade no processo de ensino e aprendizagem.
A coordenadora estadual do Pnaic, Cristiane Ribeiro Lima, enfatiza que as 200 horas/aula e o farto material - como software educacional, jogos educativos e outros tantos kits do programa - têm estimulado os professores a exercitarem a imaginação para criar situações novas no aprendizado da alfabetização das crianças.
A orientadora educacional de estudos de Aliança do Tocantins, município do sul do Estado, Janes Cléia Lopes, comenta que a experiência do Pnaic “tem feito com que tenham sido cumpridos por parte dos alunos todos os módulos do programa, atividades de classe e extraclasse, hora atividade e de rotina, com apenas uma falta por problema de saúde de um aluno, mas mesmo assim justificada, tendo 100% de presença”.
Para a educadora, que reconhece a dificuldade de se deixar de fazer o que é rotina para incorporar novas situações, a mudança de atitude do professor em sala vem fazendo com que a nova postura seja refletida no aluno. “É um outro olhar que se passou a ter sobre o ensino em nosso município”, atesta.
Draulas Ribeiro, pedagogo, orientador educacional de Conceição do Tocantins, no sudeste do Estado, constata que foi um primeiro ano da “mudança de mentalidade” por parte da direção e do corpo docente das escolas no município, “cujas aulas muito secas devam ser substituídas por algo prático e lúdico”.
Do norte do Estado, em Araguanã, o professor orientador Luiz Machado diz que além da adesão da direção das escolas, coordenadores, orientadores e professores as crianças estão tendo uma experiência rica, com atividades lúdicas que vêm conduzindo a resultados positivos e animadores. (Com informações do MEC)
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