Além do Tocantins, DF e outros 13 Estados são beneficiados com decisão da OIE

Cláudia Lafetá
DE BRASÍLIA

A comissão científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu 14 estados e o Distrito Federal como zona livre da peste suína clássica. O status foi aprovado durante a 84ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris, que terminou na sexta-feira (27).
“Com essa decisão, teremos facilidade em ampliar nosso mercado de maneira segura”, ressalta o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, que participou da reunião na França.
Além do Distrito Federal, os estados reconhecidos como área livre da doença são: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e parte do Amazonas (municípios de Guajará, Boca do Acre, sul de Canutama e sudoeste de Lábrea). Até agora, apenas dois estados já tinham o certificado da OIE: Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Para o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel, esse é o resultado do esforço conjunto de toda a equipe envolvida no processo para obter o reconhecimento e da qualidade técnica do trabalho do ministério.
A peste suína

A peste suína clássica é causada por um vírus e tem notificação compulsória para a OIE. Provoca febre alta, manchas avermelhadas pelo corpo, paralisia nas patas traseiras, dificuldades respiratórias e pode levar à morte do animal. Os últimos casos foram registrados no Brasil em agosto de 2009, no Amapá, Pará e Rio Grande do Norte. (Do Mapa)