A operação da Polícia Federal em órgãos do governo do Estado e no Palácio Araguaia foi resultado de uma decisão da desembargadora Ângela Prudente, do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), numa Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida pelo candidato da coligação "A Vez dos Tocantinenses", Vicentinho Alves (PR) no dia 8.
O processo corre em segredo de Justiça. Em nota, o TRE-TO afirmou que "neste momento é necessário manter o sigilo, a fim de não prejudicar o procedimento de investigação". "Por força de Decisão Judicial, foram determinadas medidas para instrução do processo, que envolvem a necessidade de investigação e apuração de fatos através de procedimento instaurado no âmbito da Polícia Federal, que está cumprindo mandados de busca e apreensão, coleta de depoimentos e declarações", diz a nota da Corte Eleitoral.
Nos bastidores, a informação é de que a coligação de Vicentinho acusa seu adversário nesta eleição suplementar e governador interino Mauro Carlesse (PHS) de usar os órgãos do Estado para promover sua candidatura e o Palácio Araguaia de "comitê oficial" de campanha.
Também há a informação de que a desembargadora rejeitou o pedido da coligação adversária de prisão do governador interino e da condução coercitiva de seu vice, Wanderlei Barbosa (PHS).
Confira nota do TRE-TO:
"Tramita na Justiça Eleitoral do Tocantins a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) nº 0600384-25.2018.6.27.0000, da Relatoria da Corregedora Regional Eleitoral, Desembargadora Ângela Prudente.
Por força de Decisão Judicial, foram determinadas medidas para instrução do processo, que envolvem a necessidade de investigação e apuração de fatos através de procedimento instaurado no âmbito da Polícia Federal, que está cumprindo mandados de busca e apreensão, coleta de depoimentos e declarações.
Neste momento é necessário manter o sigilo, a fim de não prejudicar o procedimento de investigação".
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