Um homem identificado apenas como Júnior assassinou Marcilene Angêlo Ferreira, 26 anos, com uma facada no pescoço e após ser morta, ela teve as partes íntimas do corpo cortadas.
De acordo com a Polícia Militar (PM) daquele município, Júnior ligou para o 190, por volta das 2 horas, avisando que tinha desferido uma facada em sua namorada. O local indicado por ele foi a Rua Flor de Liz, Setor Jardim Esplanada. De acordo com a corporação, uma equipe se deslocou até o endereço indicado e não constatou nada. O crime que chocou a população de Araguaína, aconteceu na sexta-feira, 9.
Ainda conforme a PM, 30 minutos após a primeira ligação, o homem voltou a entrar em contato e reafirmou que tinha esfaqueado a namorada. A Polícia voltou ao local e a ocorrência mais uma vez não foi confirmada.
Por volta das 5 horas, Júnior retornou a ligação informando o homicídio. “Desta vez, ele forneceu o endereço correto. O crime aconteceu na Rua Goiânia, no Setor Esplanada. Quando a equipe chegou ao local, Marcilene já estava morta em um corredor fora da casa e o autor do crime tinha fugido”, contou o capitão Clegio Valadares.
Segundo o militar, a família da vítima informou que Marcilene estava separada do marido há nove meses, mas que tinha iniciado um novo relacionamento amoroso. “A família contou também que o novo namorado é um ex-presidiário bastante violento, ciumento e que já havia ameaçado a vítima de morte”, relatou a militar.
O celular de Marcilene foi encontrado ao lado do seu corpo, conforema PM. “O aparelho foi encaminhado para a delegacia de plantão”, ressaltou Valadares, acrescentando que a vítima deixou quatro filhos, os quais foram entregues para a avó paterna.
A corporação afirmou que está sendo realizado um trabalho preventido contra crimes em Araguaína. “A PM lamenta o crime ocorrido hoje [sexta-feira], pois aconteceu dentro de uma residência, o que torna difícil garantir a proteção de uma pessoa. Os trabalhos estão sendo realizados para esclarecer a população a ter respeito e tolerância uns com os outros para evitar este tipo crime”, ressaltou Valadares.
Publicado em Tocantins na Edição Nº 14778
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