O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou inquérito civil público para apurar eventual ocorrência de ato de improbidade administrativa por integrantes do Poder Executivo do Estado na exoneração do delegado regional de Polícia de Araguaína, Bruno Boaventura, bem como das nas exonerações das servidoras Ana Carolina Donato Bossonaro, Ananda Dalessandro Gomes e Maria Julia Gomes de Saturnino, da Delegacia Especializada no Combate aos Crimes contra a Administração Pública (Dracma).
Na portaria, o promotor Edson Azambuja lembra dos R$ 500 mil apreendidos com o irmão do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB), na semana do primeiro turno das eleições, o advogado Luiz Olinto Rotoli Garcia de Oliveira, e da operação de semana passada que teve como alvo o pai deles, o ex-juiz eleitoral João Olinto Garcia de Oliveira, que está foragido da Polícia.
Também lembrou que a Dracma instaurou inquérito contra o deputado no dia 14 para investigar a utilização do carro e de servidores da Assembleia Legislativa no episódio da apreensão dos R$ 500 mil.
Ainda nos considerando, Azambuja afirma que "eventuais atos praticados, inclusive aqueles que se destinam à perseguição pessoal ou política de alguns servidores públicos, com a intenção de prejudicá-los profissionalmente, afronta aos princípios constitucionais da legalidade, moralidade e impessoalidade".
Publicado em Tocantins na Edição Nº 16260
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