O Ministério Público do Tocantins (MPE) confirmou que instaurou ainda na segunda-feira, 19, um procedimento investigatório para apurar possíveis irregularidades na gestão do Plano de Assistência à Saúde do Servidor (Plansaúde) relatados em um áudio que viralizou no fim de semana expondo supostas práticas corruptas, como cobrança de propina e orientação para não aplicação de certos medicamentos. O órgão afirma que adotou a medida assim que tomou conhecimento do teor do relato.
Outras frentes
Para além do MPE, a Assembleia Legislativa se movimenta em relação a estas denúncias. O deputado estadual Júnior Geo (Pros) já pediu a instalação Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), mas com um Palácio Araguaia forte no Parlamento a possibilidade ainda é baixa. Entretanto, os secretários Edson Cabral e Claudinei Aparecido Quaresemin, e o diretor do Plansaúde, Ineijaim José Brito, devem comparecer na Casa de Leis na terça-feira 27, para prestar esclarecimentos. A urgência dos requerimentos de convocação foram aprovadas nesta terça-feira, 21.
Estamos tranquilos
Citado no áudio Ineijaim José Brito já negou ter praticado qualquer delito e afirmou durante coletiva na tarde de terça-feira, 20, que já entrou com uma ação judicial contra o autor do áudio. Edson Cabral acrescentou e disse que “quem acusa é que tem que fazer a apresentação das provas”. “Estamos tranquilos”, garantiu.
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