Augustinópolis (TO) - Diante da divulgação de informações “equivocadas” em meio à população de Augustinópolis e região, o Ministério Público Estadual (MPE) esclareceu que não há pedido ou decisão judicial que determine paralisação do atendimento no Hospital Regional de Augustinópolis. Recentemente, uma decisão determinou que o diretor-geral da unidade, Ho-Che-Min Silva Vieira, apresentasse informações sobre regulação de cirurgias, escalas de plantão, falta de equipamentos, medicamentos e materiais. A imprensa, Vieira chegou a afirmar, que todas as cirurgias estavam suspensas até que as pendências fossem resolvidas. “Se é para suspender para um, suspende para todos. Nesse momento quem está sendo prejudicada é a população do Bico do Papagaio. Mas isso é para não ficar nada a ser esclarecido”, declarou.
O MPE investigou denúncias de que a direção do hospital estaria agendando cirurgias com base em critérios eleitoreiros. Diante dos relatos de pacientes e equipe médica, foi ajuizada Ação Civil Pública que pediu a responsabilização do diretor-geral da unidade pela prática de improbidade administrativa. Vieira negou as denúncias. “São denúncias de cunho político que não procedem com a verdade”, alegou.
Conforme o MPE, em nenhum momento a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça determina a paralisação de atividades ou suspensão de cirurgias no Hospital Regional de Augustinópolis. O objetivo do órgão, ao acionar a Justiça, “é justamente o contrário, ou seja, garantir o direito de acesso ao sistema público de saúde de forma democrática, de acordo com os critérios do Sistema de Regulação de Procedimentos Eletivos do SUS”, afirmou o promotor de Justiça Paulo Sérgio Ferreira de Almeida, responsável pelo caso.
Publicado em Tocantins na Edição Nº 15579
MPE afirma que não há determinação judicial para suspensão de cirurgias
Diretor, acusado de agendar procedimentos com fins eleitoreiros, chegou a afirmar que todas as intervenções estariam suspensas até que tudo fosse esclarecido
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