(Araguaína-TO) - A 6º Promotoria de Justiça de Araguaína oficiou, no dia 16, o governo do Estado e empresas prestadoras de serviço, a fim de obter informações sobre o motivo do atraso no pagamento de direitos trabalhistas e salário de 250 trabalhadores demitidos que prestavam serviços nos setores de limpeza e alimentação do Hospital Regional de Araguaína e Hospital de Doenças Tropicais.
De acordo com o promotor de Justiça Alzemiro Wilson Peres Freitas, as demissões foram efetivadas pela empresa Litucera, contratada pelo governo do Estado para prestação de tais serviços. A empresa teve o contrato rescindido após o governo terceirizar a gestão da saúde em 17 hospitais públicos no Tocantins e alega não ter recebido os repasses financeiros do Governo Estadual e por isso não teve condições de realizar os pagamentos devidos.
De acordo com o MPE, diante das denúncias e do posicionamento da empresa Litucera, o promotor de Justiça expediu ofícios às Secretaria Estadual da Saúde (Sesau), Administração (Sefaz), Planejamento, Infraestrutura e Fazenda, além da empresa Pró-Saúde, responsável pela atual gestão da saúde no Tocantins, solicitando informações relativas aos contratos entre o governo do Estado e Pró-Saúde, bem como a relação de todos os repasses de verbas transferidas para a empresa Pró-Saúde.
Publicado em Tocantins na Edição Nº 14210
Ministério Público investiga falta de pagamento a demitidos de hospitais públicos de Araguaína
Órgão quer saber ainda quais valores foram repassados pelo governo a empresa Pró-Saúde
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