O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou inquérito civil para apurar supostas irregularidades na carga horária feitas pelas equipes médicas do Hospital Regional de Araguaína (HRA). O promotor de Justiça Airton Amilcar Machado Momo, responsável pelo inquérito, relata que teve acesso a um relatório realizado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) que aponta acumulação de cargos, de empregos e de contratos de trabalho por parte dos médicos, de modo que alguns profissionais chegam a somar carga horária equivalente a 180 horas semanais, ou seja, mais de 25 horas diárias. O relatório tem como período de referência os anos de 2014 e 2015.
O MPE requisitou à Sesau a relação nominal dos médicos do Hospital Regional de Araguaína que não cumpriram a carga horária no período auditado, com a descriminação do departamento onde atuam, identificação da equipe que integram, a carga horária comprovada e a contratada nos meses de referência, além da carga horária semanal apurada como resultado da cumulação irregular de cargos, empregos ou contratações.
Também foi requerida a relação de plantões extraordinários contratados pela Sesau, além de informações sobre eventual cronograma de compensação financeira pela prestação de serviços médicos, com a identificação do responsável pelo acompanhamento.
Ainda de acordo com informações do relatório da Sesau, as irregularidades na carga horária das equipes médicas prejudicou a prestação do atendimento aos pacientes e a realização de cirurgias, além de ter imposto a contratação de plantões extraordinários desnecessários. (Com informações da ascom do MPE)
Publicado em Tocantins na Edição Nº 15804
Ministério Público apura supostas irregularidades na carga horária de médicos em Araguaína
Promotor Airton Amilcar Machado informa que relatório realizado pela Sesau aponta acúmulo de cargos, de empregos e de contratos de trabalho por parte desses profissionais
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