Dois idosos de Buriti do Tocantins, suspeitos de terem contraído a Covid-19, tiveram a internação negada pelo Hospital Regional de Augustinópolis, sob a alegação de superlotação dos leitos de isolamento para o novo coronavírus. O quadro clínico deles exige cuidados hospitalares em tempo hábil, defendeu o Ministério Público Estadual (MPE), que ingressou nesta terça-feira, 26, com ação civil pública (ACP) contra o Estado para garantir, em 24 horas, atendimento aos pacientes.
Piora dos sintomas
De acordo com o MPE, os dois idosos chegaram a ser atendidos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de origem, passaram por procedimento de praxe e, devido à piora dos sintomas, foram encaminhados ao hospital de referência, local com estrutura mínima para o tratamento desses pacientes.
Demora pode agravar o quadro
O promotor Paulo Sérgio Ferreira de Almeida enfatizou, na ação, que o atendimento é algo simples e que a demora na realização pode acarretar o agravamento injustificado do quadro de saúde dos pacientes. "A pessoa que não tem condições financeiras para realizar seu tratamento não pode ficar exposta a riscos de agravos à sua saúde, por tempo indeterminado, em razão da descarada ineficiência do Poder Público em gerir a saúde pública", afirmou o promotor. (Ascom do MPE-TO)
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