(BRASÍLIA-TO) - Uma reunião entre deputados e senadores do Partido Progressista com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta quarta-feira, 21, selou apoio da bancada pepista a Medida Provisória 621/2013 que institui o programa Mais Médicos do Governo Federal. Ao dedicar apoio à medida, Lázaro Botelho afirmou que o programa dará uma injeção de grandes investimentos e o início de uma extraordinária revolução na saúde do País.
Na oportunidade o ministro elencou detalhes do programa e esclareceu alguns pontos polêmicos que a oposição tem se sustentado. O primeiro deles, afirmou, é que programa dará, seguramente, prioridade a médicos brasileiros. Desse modo, os estrangeiros serão contratados em locais onde a oferta não tenha despertado atenção dos profissionais brasileiros.
Ao ministro Padilha, Botelho se disse otimista de que o Governo Federal está dando um grande passo para ampliar a presença desses profissionais no País principalmente nas regiões remotas onde a saúde básica inexiste.
Hoje o Brasil tem, em média, 1,8 médico por habitante, ficando atrás de países como a Argentina, com 3,2, e o Uruguai com 2,7. Além da pouca quantidade, o País também concentra os profissionais em áreas urbanas.
Até 2014 o Governo pretende investir na reestruturação das Unidades de Pronto Atendimento e nas Unidades Básicas de Saúde; serão implantados 35 mil novos postos e investidos 7,4 bilhões no que se refere a execução novos projetos na área.