Humberto Tonaco
(BRASÍLIA-DF) - Durante reunião com o ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, o deputado Lázaro Botelho reiterou seu pedido, referente às solicitações feitas por prefeitos tocantinenses para atender às famílias de baixa renda com moradias.
Ciente da realidade do Tocantins onde existem famílias morando em condições sub-humanas, em áreas de risco e em moradias que não oferecem o mínimo de dignidade, o ministro se mostrou sensível e sinalizou positivamente sobre a liberação de recursos para a construção de milhares de casas populares, dentro do Programa do Governo Federal, Minha Casa Minha Vida II, para atender às famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
Lázaro Botelho declarou que saiu confiante do encontro. “Acredito que nossos pleitos serão atendidos e que poderemos ajudar centenas de famílias em diversos municípios do Estado a realizarem o sonho da casa própria”, disse, acrescentando que durante o encontro “conseguimos a liberação de parte de recursos dos restos a pagar de emendas que havíamos empenhado anteriormente”, se referindo ao dinheiro liberado, semana passada, para os municípios de Sampaio, Augustinópolis e Gurupi.
Sobre o Programa
O Minha Casa Minha Vida 2 é o maior programa habitacional da história do Brasil que contará com investimentos, até 2014, de R$ 71,7 bilhões – R$ 62,2 bilhões do Orçamento Geral da União e R$ 9,5 bilhões do FGTS.
O programa foi criado para diminuir o déficit habitacional brasileiro e facilitar o acesso à casa própria para famílias de baixa renda e com renda de 3 a 10 salários mínimos. A meta é contratar, num período de quatro anos, dois milhões de unidades habitacionais.
Nesta fase 60% das unidades habitacionais serão destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1.395,00, com o subsídio do governo podendo chegar a 95% do valor do imóvel. Para adquirir a casa própria, essas famílias deverão arcar com 10% da renda, com limite mínimo de R$ 50,00, por 120 meses. Nessa modalidade, o imóvel não poderá ser vendido antes de dez anos, a não ser que as famílias quitem o valor total, incluindo o subsídio com o objetivo de evitar a venda prematura do empreendimento.
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