(PALMAS-TO) - A Justiça Eleitoral proibiu, na tarde desse domingo, 26, a veiculação do vídeo do clipe “Um Um é 11”, uma das peças da campanha do candidato a prefeito de Palmas pela coligação “Um novo caminho é possível”, Carlos Amastha (PP). O juiz eleitoral Marcelo Faccione determinou que o clipe fosse retirado da página oficial do site do candidato.
A decisão foi baseada numa representação protocolada pela coligação “É a vez do povo” que, de acordo com sua assessoria jurídica, considerou ter havido excessos na produção do vídeo. Conforme a assessoria de Amastha, a coligação de Lelis alegou o uso da cor verde, símbolo da coligação, de modo pejorativo no clipe da campanha do candidato do PP.
A decisão foi cumprida, mas Amastha, segundo a assessoria, acionou a equipe jurídica da sua campanha para recorrer.
Máquina estadual
Por sua vez, na manhã desta segunda-feira, 27, Amastha alegou que o candidato do PV estaria usando a máquina pública estadual em favor de sua candidatura. Segundo as informações divulgadas, a alegação é baseada num informe publicitário veiculado na televisão, pelo governo estadual, sobre o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
“A peça publicitária ressalta a cor verde na arte, além da apresentadora usar camisa do mesmo tom e o fundo do estúdio ser similar à propaganda do candidato a prefeito de Palmas, Marcelo Lelis (PV), da coligação “É a vez do povo”, que recebe apoio do governo, configurando assim, o uso indevido da máquina pública na campanha do pevista”, diz o texto publicado pela equipe de Amastha.
O candidato disse esperar uma postura de imparcialidade da Justiça Eleitoral para que seja proibida a exibição da peça publicitária. “Espero que o juiz tenha a mesma postura diante deste informe do governo estadual que beneficia a cor do candidato pevista. Estamos atentos com o uso irregular da máquina pública na campanha. Vamos fiscalizar de perto tudo isso e esperamos que a justiça seja igual para todos”, disse Amastha.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do candidato Marcelo Lelis que disse que a coligação “’E a vez do Povo” não tem conhecimento desta denúncia.
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