(PALMAS-TO) - O juiz e presidente do Conselho da Justiça Militar do Tocantins, José de Ribamar, atendeu a solicitação contida no parecer do Ministério Público Estadual (MPE) que se manifestou pela manutenção da prisão preventiva do presidente da Associação dos Cabos e Soldados do Estado (ACS-TO), cabo Geovane Alves dos Santos e do presidente da Associação dos Policias e Bombeiros Militares do Estado (ASPBMETO), major Luís Chaves do Vale.
De acordo com o advogado de defesa dos militares, Joziran Bezerra, o MPE alegou que eles estimulavam a desobediência nos quartéis e, por este motivo, colocam em risco a ordem pública. “Neste segunda-feira [30], entrarei com Habeas Corpus, junto ao Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ/TO) em favor deles”, enfatizou advogado, lembrando que o major Chaves permanece preso no Comando Geral da Polícia Militar e o cabo Geovane, no 6º Batalhão da corporação, em Taquaralto
Entenda
Durante a votação dos cinco projetos de lei de autoria do Executivo, que propõem modificações na estrutura da Polícia Militar do Estado, o cabo Geovane e major Chaves enviaram nota aos parlamentares afirmando que os deputados que votassem a favor dos projetos seriam considerados “persona non grata”. Na nota, os militares disseram não se responsabilizar pelo que acontecesse, dentro dos quartéis, com os parlamentares.
Outras 11 associações enviaram nota de repúdio à Assembleia Legislativa sobre a atitude de Geovane e Chaves. Conforme as associações, a nota da ACS e da ASPBMETO não resumem a vontade da maioria.
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