Como já antecipado na imprensa, o vice-governador João Oliveira confirmou que vai deixar o PSD para ingressar no Solidariedade (SDD). Lamentou a forma como se deu o rompimento entre ele e a senadora Kátia Abreu (PSD). E repudiou a acusação de propor a ela um "pacto de silêncio" e a construção de uma farsa. Segundo ele, de sua parte teria manifestado sua preocupação sobre a decisão dela em romper com o governo Siqueira Campos (PSDB). Abalado, Oliveira
disse que em toda a sua trajetória, nunca houve projeto de separar-se da senadora em sua vida política. Para ele, campos opostos em alguma situação, é possível, como também seria possível manter a amizade. "Só me resta lamentar". Oliveira acrescentou não guardar mágoas da senadora. "Não carrego mágoas, e ódio, muito menos. Peço que Deus dê discernimento para que ela não ande atropelando os outros".
Além do vice-governador João Oliveira, o Solidariedade terá também os deputados estaduais Sandoval Cardoso (PSD) que é presidente da Assembléia Legislativa, Toinho Andrade (PSD), Solange Duailibe (PT), Raimundo Palito (PEN), 40 prefeitos, o senador Vicentinho Alves (PR) e centena de lideranças. A expectativa é que pelo menos mais dois deputados estaduais, podem ser até mais quatro, se filie ao novo partido. Nenhum deles, correrá o risco de perder o mandato ou até serem questionado, já que a Legislação eleotoral não prevê essas questões quando da filiação em um partido recém-criado.  O presidente do diretório regional será o deputado Sandoval Cardoso. O senador Vicentinho Alves ficará com a liderança do partido no Senado.