BRASÍLIA - Portaria da diretora do Centro Nacional de Arqueologia do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do IPhan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Rosa Pinhel Mendes Najjar, autoriza uma pesquisa arqueológica na área de duplicação da BR-153 que abrange o Tocantins.
Conforme o documento, divulgado nessa segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU), o programa arqueológico de diagnóstico, prospecção e educação patrimonial para obras de regularização e duplicação da rodovia será coordenado pelo arqueólogo goiano Mozart Martins de Araújo Júnior e terá cinco meses para ser executado.
Com apoio institucional do museu goiano Zoroastro Artiaga, a pesquisa arqueológica abrangerá o município de Porangatu (GO) e, no Tocantins, os municípios de Paraíso, Pugmil, Nova Rosalândia, Oliveira de Fátima, Fátima, Santa Rita, Crixás, Aliança, Dueré, Gurupi, Cariri, Figueirópolis, Alvorada e Talismã.
Duplicação
O contrato de concessão da rodovia BR-153/GO/TO, entre Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins foi assinado em setembro de 2014 entre a empresa Galvão Engenharia e o Ministério dos Transportes. O contrato foi o sexto do Programa de Investimentos em Logística (PIL), que corresponde à terceira etapa do programa federal de concessão de rodovias.
A Galvão Engenharia venceu a concorrência realizada dia 23 de maio ao oferecer uma tarifa de pedágio de R$ 4,979 por cada 100 quilômetros, segundo dados do Ministério dos Transportes. O valor representa um deságio de 45,99% em relação à tarifa-teto fixada em edital, de R$ 9,22. No total, nove praças de pedágio serão instaladas nos 624,8 quilômetros que compreendem o trecho rodoviário. Desses, 598,3 quilômetros deverão ser duplicados em cinco anos. Os demais 26,5 quilômetros – Travessia de Gurupi (TO) e chegada a Anápolis – já estão duplicados.
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