Uma das ações do Pró-Município está voltada à recuperação da malha viária estadual

(PALMAS-TO) - Desde 2011 já foram inaugurados 476 km de estradas pavimentadas Com o PAM, governo levou obras a estradas vicinais de todo o Estado Recursos do PDRIS garantiram obras de bueiros e pontes em estradas do Tocantins
Em um ano de reestruturação da malha viária, o governo do Estado investiu pesado e, entre rodovias e estradas vicinais, vem dando condições de segurança para milhares de condutores e passageiros que transitam diariamente pelo Tocantins.
De acordo com a Agência de Máquinas e Transportes do Tocantins (Agetrans), desde 1988, a evolução das rodovias pavimentadas deu um salto, passando de pouco mais de 216 km, na primeira avaliação (1988 - 1991) para mais de 5,4 mil km na última medição, em 2013. Os investimentos vieram de diversas fontes, como convênios com o governo federal, financiamentos junto a instituições financeiras e programas institucionais, como o Programa de Assistência aos Municípios (PAM), Programa de Desenvolvimento Regional, Integrado e Sustentável (PDRIS) e o Pró-Município.
Segundo a Agetrans, desde 2011 já foram inaugurados 15 trechos de rodovias estaduais, num total de mais de 476 km de estradas pavimentadas e devidamente sinalizadas. Além disso, estão em obras, atualmente no Estado, outros nove trechos com mais de 573 km de rodovias sendo pavimentadas. Ainda em licitação, existem mais oito frentes de trabalho tanto em rodovias, quanto nas cidades, com mais 207 km de asfalto.

Programas
Por meio do Programa de Assistência aos Municípios, o governo chegou até as estradas vicinais que ligam o centro das cidades até a zona rural. Com obras de recuperação dessas estradas e, em muitas vezes, mesmo a construção de novas vias, já foram reestruturados mais de oito mil km em todas as regiões do Tocantins, beneficiando o escoamento da produção e o transporte escolar entre as regiões rurais e urbanas.
O PAM, segundo o presidente da Agetrans e secretário de Estado da Infraestrutura, Kaká Nogueira, é um programa continuado e que, mesmo depois de passar por todas as cidades tocantinenses, vai continuar realizando a manutenção das estradas vicinais. "Se analisarmos o Estado, você percebe os problemas do macro para os de menor porte. Nós recebemos os prefeitos e as demandas eram unânimes com relação às estradas vicinais. A médio prazo, se pensarmos nas condições dessas estradas dentro dos municípios, com este trabalho, elas vão estar em excelente estado de conservação", explicou.
Paralelo ao PAM, o Programa de Desenvolvimento Regional, Integrado e Sustentável (PDRIS) leva a estruturação de bueiros e pontes sobre córregos para as estradas, dando mais segurança e durabilidade às obras realizadas. "O PDRIS, fazendo as pontes, bueiros, galerias - que é por onde escorrem as águas, evitando erosões. Este é um programa bastante extenso no Estado todo", destacou o presidente.
Lançado oficialmente em outubro deste ano, o Pró-Município é um programa que envolve uma série de investimentos na casa dos R$ 430 milhões. Este montante é voltado para diversas frentes e, uma delas, é a recuperação da malha viária de diversos trechos de estradas estaduais. Ao todo, através dos recursos financiados pelo Banco do Brasil o Pró-Município deverá recuperar 1.480 km de rodovias estaduais.

Parceria com Exército
Na região sudeste do Tocantins, uma parceria entre o governo do Estado e o Exército Brasileiro está levando mais de 200 km de asfalto ao trecho da TO-222 que liga o município de Dianópolis até as divisas com a Bahia e Goiás. Ao todo, nesses trechos, estão sendo investidos cerca de R$ 38 milhões, conforme dados da Agetrans.

Recuperação do crédito e Panorama 2014
Desta forma, somando as obras referentes ao PDRIS (financiadas pelo Banco Mundial), às do Pró-Município (financiadas pelo Banco do Brasil) e as do Exército, a meta do Governo do Estado, de acordo com o presidente da Agetrans, é fechar o ano de 2014, com pelo menos 50% dos 6 mil km da malha viária tocantinense totalmente recuperados, com asfalto novo e sinalizados.
De acordo com o presidente da Agetrans e secretário de Estado da Infraestrutura, Kaká Nogueira, essas obras foram possíveis pelo empenho do governo em sanar as dívidas encontradas e limpar o nome do Estado junto a instituições financeiras. "Nós tínhamos problemas junto a praticamente todas as instituições financeiras, tínhamos o nome do Estado gravado no Cadin (Cadastro de Créditos não Quitados do Governo Federal) e isso nos impossibilitava, nos primeiros anos, ter essa parte de obras", completou.