(PALMAS-TO) - Será lançado este ano edital para financiamento de R$ 600 mil em pesquisa para a saúde. A destinação das verbas está em discussão na Oficina de Seleção de Prioridades de Pesquisa para a Saúde, que teve início nessa quarta-feira, 15, no IFTO e segue até hoje, 16.
A pesquisa terá o objetivo de conhecer os desafios do SUS – Sistema Único de Saúde no Tocantins. O PPSUS - Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde 2012/2013 terá financiamento de recursos provenientes do Ministério da Saúde, na ordem de R$ 450 mil e contrapartida de R$ 150 mil do Governo do Estado. O edital contemplará pesquisadores de instituições públicas e privadas do Tocantins.
Para a coordenadora do PPSUS, do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Luci Fabiane Shefer Morais, o programa vem promover a aproximação entre os pesquisadores e parceiros, para discutirem os projetos em saúde, priorizando localidade e região, para desta forma melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados à população.
Na abertura das discussões participaram o secretário de Estado da Saúde, Luiz Fernando Freesz, o secretário de Ciência e Tecnologia, Luiz Carlos Borges da Silveira, representantes do Ministério da Saúde, da ETSUS – Escola Técnica do SUS e da Fapt – Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins, instituição ligada à Secretaria de Ciência e Tecnologia que será responsável pela operacionalização da pesquisa.
Luis Fernando destacou a importância dos participantes conhecerem e efetivarem as necessidades do SUS, “para que haja consenso na escolha dos temas prioritários, pois esses debates representam um componente indispensável ao fortalecimento da Rede de Saúde do Estado”.
Silveira que é ex-ministro da Saúde, falou dos avanços do SUS, das pesquisas na área e apresentou os indicadores e dados do PPSUS – Tocantins, destacando projetos de pesquisas com as referidas linhas temáticas.
Segundo a diretora geral da ETSUS, Linvalda Rodrigues Henriques de Araújo, o Tocantins tem o desafio de reorientar a formação acadêmica para a saúde. “Necessitamos encorpar nossa produção cientifica em saúde, o que requer recursos financeiros e muito esforço humano”, ressaltou. (Íris Silva e Keliane Vale)