(PALMAS-TO) - “Nós estamos correndo atrás para resolver os problemas da saúde”. Foi com essas palavras que a secretária da Saúde, Vanda Paiva, apresentou metas e estratégias para melhorar o sistema tocantinense durante coletiva realizada na tarde dessa quarta-feira, 10, realizada na sede da Procuradoria Geral do Estado, em Palmas.
Vanda Paiva, juntamente com o procurador Geral do Estado, André Luiz de Matos, e o superintendente da PróSaúde, Paulo Roberto Camara, concederam entrevista para anunciar que a PróSaúde deve continuar prestando serviços em parceria com o Governo do Estado.
A entidade sem fins lucrativos, que antes era responsável por todos os serviços hospitalares do Estado, teve seu contrato rescindido ainda no primeiro semestre deste ano. Mas uma das cláusulas da rescisão previa que a entidade iria permanecer prestando os serviços até o momento que o Governo conseguisse reassumi-los. “Como nós ainda não conseguimos realizar todos os processos licitatórios para que pudéssemos assumir os serviços, usamos dessa prerrogativa contratual para que nossa comunidade não fique prejudicada”, explicou André Luiz de Matos.
A secretária Vanda Paiva afirmou que é uma das principais preocupações do Governo a manutenção de um sistema de saúde público de qualidade. “Trata-se de um serviço essencial que não pode ser interrompido e assim que concluirmos todos os processos necessários para a transição, a PróSaúde deixará os serviços”, ressaltou a gestora.
Investimentos
Vanda Paiva também destacou que o Governo tem a saúde como prioridade e tem buscado recursos com a intenção de ampliar e melhorar o oferecimento dos serviços. “O governador já determinou, com a verba que conseguimos do BNDES, que iremos reformar e ampliar os hospitais do Tocantins. Para se ter uma ideia, o HGPP chegará a ter 400 leitos. São mais de R$ 400 milhões para serem investidos nos próximos dois anos”, frisou ela. De acordo com a secretária, a previsão é de que as obras sejam iniciadas até março de 2013.
Dívidas
Em relação às dívidas com a PróSaúde, Vanda Paiva explicou que uma equipe composta por membros das duas partes estão fazendo uma análise minuciosa dos valores e após esse levantamento serão definidos novos prazos para pagamento.
O superintendente da PróSaúde, Paulo Roberto Camara, explicou que é intenção da entidade proporcionar uma transição tranquila e sem percalços. “Nós vamos estar aqui proporcionando uma transição tranquila, afinal como nossa entidade não tem fins lucrativos nossa principal meta é a saúde das pessoas”, disse. (Erica Lima/Secom)
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