(PALMAS-TO) - O governador em exercício João Oliveira participou na noite dessa quinta-feira, 17, da abertura do 5º Encontro de Contabilidade da Amazônica Legal. O evento, que ocorre no espaço Cristal Hall até este sábado, 19, objetiva debater o aprimoramento técnico-científico da profissão com a preocupação de garantir a sustentabilidade do patrimônio ecológico.
Presente na abertura do encontro, a senadora Kátia Abreu ministrou palestra sobre o novo Código Florestal Brasileiro que está em fase de votação no âmbito federal, além dos secretários estaduais da Ciência e Tecnologia, Borges da Silveira, e das Oportunidades, Omar Hennemann, entre outras autoridades.
O início do evento contou com a presença dos presidentes de conselhos regionais de contabilidade (CRC) dos nove estados da Amazônia Legal (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO) e mais do Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, além de se fazer representar praticamente todos os CRCs do país, inclusive o presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Juarez Domingues Carneiro, que juntamente ao contador tocantinense professor Jânio Elias Teixeira foram homenageados com a Medalha Ivo Gatti, catedrático, estudioso e uma das maiores autoridades do país no campo da Contabilidade, morto em 2002.
O governador em exercício João Oliveira observou que “quando profissionais se juntam e se interagem discutindo formas de avanços no terreno da Contabilidade isso resulta numa preocupação capaz de trazer bons frutos para a região e o Tocantins”, destacou, para dizer que “não basta crescer (na área), mas que é necessário se ajustar, evoluir e modernizar”.
Ele assegurou aos presentes o esforço que o Governo vem empreendendo em diversas frentes para estimular o desenvolvimento do Estado, mencionando a presente viagem do governador Siqueira Campos ao Japão em busca de assegurar negócios e processos tecnológicos para o Estado, como parte desse empenho da atual administração estadual.
A senadora Kátia Abreu, ao proferir palestra magna abordando as propostas e trâmites das alterações no Código Florestal Brasileiro, instituído em 1965, fez um histórico da economia do país, notadamente a partir dos anos 1920, seguindo até os anos 50, com as exportações tendo na pauta um único produto, o café, para depois a situação começar a se inverter com o processo de industrialização.
A partir daí até os anos 70, com a crise do petróleo e se estendendo aos anos 80, a nação era importadora de combustíveis e grãos, que ante a revolução no campo operada pelo então ministro da Agricultura, Alysson Paulinelli, com a criação da Embrapa, o Brasil passaria de importador a exportador. A senadora e presidente da CNA - Confederação Nacional da Agricultura frisou que com o país tendo 61% do seu território preservado é possível se duplicar a produção de grãos e triplicar a de carne sem devastar mais um só hectare. “Basta utilizar as áreas degradadas e tecnologia acertada”, acentuou. (Gilberto Aquino)
Publicado em Tocantins na Edição Nº 14255
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