(PALMAS-TO) - No encontro “AcolheSus Tocantins – 2013”, promovido pelo Governo do Estado através da Sesau – Secretaria da Saúde, iniciado na tarde dessa terça-feira, 5, e encerrado ontem, 6, os secretários de saúde municipais acreditam que o recebimento de gabinetes odontológicos , assinatura de editais para obras da saúde, kits para a Atenção Básica e Área de Planejamento e Gestão dos municípios irão contribuir para a melhoria da saúde primária.
Durante o evento, o governador Siqueira Campos assinou o edital para construção do Hospital Regional de Gurupi, cujos recursos são de emendas parlamentares ao orçamento da União disponibilizados pela senadora Kátia Abreu. O montante já está empenhado, sendo R$ 25 milhões no orçamento de 2011, R$ 16 milhões no de 2012 e outros R$ 30 milhões previstos para 2013, somando um total de R$ 71 milhões.
Representando Marianópolis, no Vale do Araguaia, o secretário de Saúde, Humberto Santana, avaliou como essencial a destinação do consultório odontológico e os demais benefícios a sua cidade. Ele diz que a saúde, principalmente a bucal, necessita de atenção no município, a partir das crianças e adolescentes às pessoas da melhor idade, assim como de outras áreas para complementar a rede de atendimento. “Os programas têm melhorado, porém, ainda há falta de estrutura para cumprirmos as metas pactuadas”, ressalva.
Santana anuncia que a gestão local está procurando dar uma atenção diferente ao atendimento em geral da saúde rural, invertendo a ordem de todos se dirigirem ao núcleo de saúde urbana. Todas as quintas-feiras, cada posto de saúde dos dois projetos de assentamentos – lá existe o maior PA do Estado, o Manchete, com 500 famílias – recebem a equipe médica. Com isso, há redução de custos e perda de tempo por parte dos assentados em irem à cidade.
A secretária de saúde de Lagoa da Confusão, Wilmara Augusto Oliveira, disse que a assinatura dos editais para obras da saúde no município, entre o Governo do Estado e a Prefeitura, assim como o gabinete e os kits para fortalecimento da atenção primária vão significar, no atual momento, uma contribuição importante na forma de planejamento ordenado das ações. “Precisamos fazer que sejam levados à nossa população apoio e informação para que se fuja do assistencialismo e construamos políticas públicas consistentes”, acrescenta a gestora.
Para o secretário Municipal de Saúde de Novo Acordo, Océlio Gama da Silva, que inclusive participou recentemente de encontro em Brasília, entre o Ministério da Saúde e os novos prefeitos, torna-se promissora a política para a área, principalmente a da atenção básica, para os municípios brasileiros. “Quando o ministro acenou que os municípios poderiam ter o seu Naps – Núcleo de Apoio Psicossocial, e que a gente já vinha lutando há tempo por isso, vimos que os programas e ações vão de encontro às necessidade de uma política de saúde primária”, destaca.
Gama se diz convicto ainda de mais programas virem a ganhar incremento na área federal no Estado, como o Rede Cegonha, e notadamente com a destinação de recursos para reforma e ampliação de unidades básicas de saúde, cujos 20% adiantados aos municípios (para quem fez adesão) irão depender da conclusão dos serviços para que possa receber o repasse dos outros 80% das obras executadas. (Gilberto Aquino)
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