(PALMAS-TO) - Além da agência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) de Palmas, as unidades de Porto Nacional, Araguaína, Paraíso, Gurupi, Tocantinópolis e Fortaleza do Tobocão aderiram à greve deflagrada em nível nacional na noite dessa terça-feira, 13.
De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Correios e Telégrafos do Tocantins (Sintect), José Aparecido Rufino, enquanto a greve perdurar o serviço de distribuição será parcialmente afetado e também o atendimento nas unidades.
“A nível nacional apenas 20% dos funcionários irão trabalhar. Em Palmas, a empresa contratou mão-de-obra terceirizada para fazer a distribuição. O sindicato irá recorrer à Justiça contra a contratação, uma vez que infringe a lei de greve”, afirmou Rufino.
Ainda conforme o presidente, a principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial. “O salário hoje da categoria é de R$ 807,29. Queremos reposição da infração mais R$ 150 de aumento real”, esclareceu.
Outra reivindicação do sindicato, segundo Rufino, é que os funcionários deixem de desenvolver a entrega domiciliar na parte da manhã. “Este pedido é devido ao calor. Muitos colegas estão adoecendo e, inclusive, alguns já contraíram câncer de pele”, comentou.
A segurança nas agências é outro pedido do Sintect. “Está acontecendo muitos assaltos e somente a unidade de Araguaína tem porta giratória. As demais unidades não têm segurança, apesar dos vigias”, acrescentou.
Os Correios apresentaram uma a proposta de vale-alimentação/refeição de R$ 25; vale–cesta de R$ 140; vale–extra de R$ 575, a ser pago em dezembro próximo; reembolso creche e babá de R$ 384,95; auxílio para filho dependente de cuidados especiais de R$ 611,02; seguro medicamento com 60% de patrocínio em todos os genéricos e de 50% nos demais medicamentos, em mais de 6.500 farmácias a serem credenciadas, mediante adesão do empregado e pagamento de uma taxa mensal a ser definida. “Estes benefícios já existem, o sindicato quer apenas que tenham o reajuste da infração”, garantiu Rufino.