(PALMAS-TO) - O senador e presidente nacional do PP, Francisco Dornelles que veio a Palmas nesta quarta-feira, 12, para reforçar a campanha a prefeito do candidato Carlos Amastha (PP), pela coligação “Um novo caminho é possível”, fez questão de destacar que se eleito, Amastha poderá contar com apoio do governo federal para sua administração e criticou os rumos para os quais, adversários tem direcionado ao candidato, críticas. Para Dornelles, seria “falta de votos” dos opositores. O senador, juntamente com Amastha, o candidato a vice, Sargento Aragão, e o presidente regional da sigla, Lázaro Botelho, concederam entrevista coletiva, no comitê de campanha localizado na Avenida Teothônio Segurado.
Por diversas vezes, durante a entrevista, o presidente do PP defendeu que a sigla prima pela campanha eleitoral de alto nível em todo o país e que, em Palmas, não será diferente. “Candidato forte não entra em baixaria. Candidato que não tem voto apela para política de baixo nível. Quem tem voto, apresenta propostas. O PP e você [Amastha] vão construir uma campanha de alto nível, mostrando o que vai ser feito”, disse ele.
Destacando que o ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro (PP), fez gravação de apoio à campanha de Amastha, Dornelles disse ao candidato que o PP será intermediário entre a administração de Palmas e o governo federal. “O governo federal estará ao seu lado durante os quatro anos de mandato”, disse acrescentando que, como senador, atuará como um “representante de Palmas e do Tocantins no Senado”. A ênfase nesta questão é uma clara resposta ao que outros candidatos - Marcelo Lelis (PV) e Luana Ribeiro (PR) - vêm destacando em suas campanhas, que é o apoio de senadores e deputados federais tocantinenses, ou mesmo da Presidência da República, como forma de conquista de recursos para administrar a cidade.
“O importante é que o PP é da base do governo federal e vai ser um elo entre a prefeitura e o governo federal. O partido está totalmente engajado na sua luta pela prefeitura de Palmas”, disse ao candidato.
Em meio a uma série de elogios, Dornelles declarou que Amastha entrou no PP como um “soldado” e hoje “é um marechal” e afirmou que ele fará parte das decisões da legenda tanto em nível municipal quanto nacional. “O Amastha conquistou o coração de Palmas, conquistou o coração do PP e na primeira conversa que tiver com a presidenta Dilma [Rousseff, PT], vai conquistar o coração dela também”, disse.
O presidente do PP no Estado, Lázaro Botelho, por sua vez, afirmou que Amastha tem experiência para administrar a cidade e que vê nele “um cidadão brasileiro” que vai trabalhar trabalhar em prol de Palmas.
Amastha
Sobre como vai se portar diante das críticas que vem recebendo dos opositores durante a campanha, Carlos Amastha afirmou que não responderá na mesma moeda. “Vai entrar por um ouvido e sair por outro”, disse ele, acrescentando que todas as respostas poderão se dar no campo jurídico, sem baixar o nível da campanha. “Todos os sete candidatos são fichas-limpas. Não vou entrar nessa. As pessoas me dizem nas ruas: ‘não responda’”, comentou o candidato.
Questionado sobre a possibilidade de crescimento de sua campanha ser atribuído a “voto de protesto” do eleitorado, ele respondeu que todos os votos que receber serão bem vindos, sejam eles de protesto ou pragmáticos e que não deixa de reconhecer o voto de protesto como ferramenta importante num pleito eleitoral. Porém, enfatizou que tem feito a sua campanha focado em conquistar os eleitores, dialogando em caminhadas e eventos. Disse ainda que sempre soube que havia possibilidade real de eleição e que sua campanha “nasceu eminentemente nas ruas, resultado da indignação da população”.
Publicado em Tocantins na Edição Nº 14503
Francisco Dornelles reforça campanha de Amastha e critica rumos do processo eleitoral
“Candidato forte não entra em baixaria”, diz senador
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