(PALMAS-TO) - As campanhas nacionais de vacinação contra poliomielite e sarampo serão realizadas entre os dias 8 e 28 de novembro, mas antes da realização das campanhas os profissionais da saúde estão sendo atualizados com as novas preconizações da vacinação pela Coordenação de Imunização Estadual, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Este ano o Tocantins receberá 156 mil doses da vacina contra poliomielite e 100 mil doses da vacina contra sarampo. As capacitações ofertadas aos profissionais buscam facilitar a realização dos trabalhos nos municípios, tanto na zona urbana quanto na zona rural.
Em 2013 foi realizada apenas a campanha de vacinação contra a poliomielite e, segundo a encarregada de Serviços de Imunização Estadual, Marlene Rodrigues, foram alcançados bons resultados. “Vacinar criança sempre foi mais fácil de alcançar meta, porque os pais levam o filho por causa do senso de responsabilidade. Ano passado nós vacinamos 95% de toda a população, o que dava em torno de 130 mil crianças”, destacou.
Ainda de acordo com Marlene, a campanha deste ano tem algumas mudanças que precisam ser repassadas para os profissionais dos municípios. “Estamos orientando os municípios porque tivemos mudanças, como na vacinação da poliomielite, em que, ao nascer, a criança já tomava a vacina e agora passa a ser depois dos seis meses de idade. Também estamos com o SI-PNI [Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações] para o registro do quantitativo populacional vacinado”, disse.
Vacinação
A enfermeira Terezinha Nunes Carvalho Borges, do município de Santa Rita, já participou das capacitações e destacou o trabalho que será realizado em sua cidade. “Geralmente marcamos o “Dia D” e os profissionais já saem para atender a zona rural, pois a população rural é maior que a urbana”, disse.
A campanha deste ano terá como “Dias D” os dias 8 e 22 de novembro. A meta é vacinar 95% do público alvo.
O enfermeiro Estegno Elias de Almeida, do município de Paranã, destaca a importância dos agentes de saúde para o sucesso da campanha. “Para o nosso cronograma na zona rural os agentes de saúde fazem um trabalho de mobilização, que fazem com que as comunidades da zona rural cheguem até os nossos pontos de referência”, ressaltou. (ATN)
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