PALMAS - O presidente da Federação do Comércio do Estado (Fecomércio Tocantins), Itelvino Pisoni, avalia que o pacote de aumento de impostos, principalmente do ICMS, pelo Estado tem dificultado a vida do empresário do comércio. Ele e outros representantes empresariais do Estado reivindicaram a revisão de alíquotas de alguns produtos ao presidente da Assembleia, deputado Osires Damaso (DEM), em reunião na manhã dessa terça-feira, 27.
Conforme a Fecomércio, dentre os produtos que são motivos de preocupação para a classe, estão a perda da isenção sobre a batata, cebola, amêndoa, avelã, castanha, nozes e peixe in natura, já que sua validade era até 31 de dezembro. Ainda preocupam os derivados do leite, carnes bovinas, bufalinas e suínas, cujo aumento da carga tributária foi de 7% para 12% — o que equivale a uma alta de 71,4%.
“O aumento do ICMS e a retirada de algumas isenções fiscais estão prejudicando diretamente, tanto o empresário do setor quanto a população. Principalmente num momento de economia recessiva como a atual”, ressaltou Itelvino Pisoni.
Essa foi a primeira reunião sobre o tema ICMS que a Fecomércio participa neste ano. A federação afirma que, entre junho e dezembro do ano passado, a classe empresarial tentou de todas as formas discutir com o governo do Estado – ora via Secretaria de Estado da Fazenda, ora via Legislativo e até com o próprio governador Marcelo Miranda (PMDB) – “uma negociação participativa sobre o pacote de aumento de impostos do Executivo, para que a medida não afetasse tão negativamente a economia do Estado”. (Com informações da Ascom Fecomércio Tocantins)
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