Araguaína (TO) - Os protestos contra a elevação da carga tributária se estenderam na quarta-feira, 21, por todo o Estado. Araguaína, Gurupi e Guaraí também aderiram ao movimento “Não Mais Impostos”, que cobra a revogação do pacote anticrise proposto pelo Executivo e que foi aprovado pelos deputados estaduais em setembro. Na Capital, empresários apresentaram a reivindicação formalmente à Assembleia Legislativa e ao Palácio Araguaia.
Ao contrário da Capital, onde grande parte das lojas permaneceu aberta, apesar do pedido para que todos fechassem as portas a partir das 15 horas, em Araguaína o comércio esteve fechado para a realização de caminhada, partindo da Praça das Bandeiras, percorrendo a Cônego João Lima até a Praça do Gal. A mobilização recebeu o apoio da Associação Comercial e Industrial do município (Aciara) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O presidente da Aciara, Manoel de Assis, afirmou que o cidadão não tem mais condições de bancar os desmandos da gestão pública. “Quem mais vai ser penalizado é a população tocantinense, que vai ter uma pesada carga tributária a partir do dia 1º de janeiro. Nós acreditamos que o cidadão não tem mais condição de bancar isso. Nós esperamos que o governo e a Assembleia revejam e cancelem esse pacote de aumentos”, avaliou.
Gurupi
Na considerada Capital da Amizade do Tocantins, a mobilização saiu do Mercado da Rua 13 e da Rua S-15 e se encontrou na Avenida Goiás, onde os empresários realizaram “buzinaço” e fecharam as portas por duas horas.
Coordenador do movimento, o presidente da Associação Comercial e Industrial do município (Acig), Adailton Fonseca, exaltou a participação da sociedade na mobilização. “Em Gurupi teve uma adesão dos comércios, principalmente da Avenida Goiás, que fechou praticamente 100% das lojas entre as 15 e 16 horas e para nós é o início de uma cultura de mobilização de insurgir contra os desmandos de governo, de deputados; e mostra para a classe política que o eleitor, o cidadão e consumidor estão atentos e não suportam mais esta carga de impostos que mais uma vez joga para o cidadão comum e para o comerciante para pagar a conta”, disse ao veículo da cidade.
Guaraí
Em Guaraí, os protestos tiveram início por volta das 15 horas, com concentração em frente à Agência do Banco da Amazônia, na Avenida Bernardo Sayão, com os participantes utilizando faixas, cartazes, adesivos e materiais alusivos. O comércio chegou a fechar as portas durante a manifestação, seguindo orientação do presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Guaraí (Aciag), Antônio Lemos.
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