(PALMAS-TO) - Um grupo de cerca de 100 professores e técnicos administrativos do Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFTO) e da Universidade Federal do Tocantins (UFT) que estão em greve fizeram nesta quarta-feira, 31, uma manifestação na Assembleia Legislativa, para pedir aos deputados estaduais que intercedam junto à bancada federal, para que esta atue junto ao governo federal no atendimento às reivindicações das duas categorias.
Entre as reivindicações estão reajuste salarial, reestruturação da carreira de docente, realização de concursos públicos, gratificações, e estabelecimento de 30 horas semanais para os técnicos administrativos da rede federal de ensino.
Segundo o coordenador do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe) em Palmas Guilherme Bizarro Salve, o governo federal está agindo de modo intransigente com a categoria. “A categoria da Educação têm o menor piso do Executivo. Tem vários pontos que o governo não está agindo e prejudicando a categoria. Pedimos o apoio dos deputados para que intercedam junto à bancada federal, para que o governo negocie e pare com essas intransigências”, afirmou.
Um comissão formada pelos deputados Amália Santana (PT), Sargento Aragão (PPS), Eli Borges (PMDB), Ricardo Ayres (PMDB), Zé Roberto (PT) e Marcelo Lelis (PV) e Josi Nunes (PMDB).
Os deputados se comprometeram com os grevistas em apresentar um requerimento em regime de urgência na sessão da tarde desta quarta-feira, pedido aos parlamentares federais tocantinenses, em especial ao deputado Júnior Coimbra, que é membro da comissão de Orçamento e Finanças, que intercedam junto ao governo federal na negociação com a categoria.
A deputada Josi Nunes sugeriu a criação de uma comissão formada por deputados estaduais, professores e técnicos administrativos, para ir a Brasília entregar os requerimentos pessoalmente aos deputados e tentar audiências nos ministérios do Planejamento e Educação.
Publicado em Tocantins na Edição Nº 14192
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