(PALMAS-TO) - As acusações feitas pelo presidente regional do PSD, deputado federal Irajá Abreu, ao secretário estadual de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos (PSDB), de que o secretário fez "chantagem" e "ameaça" a prefeitos para ingressarem em partidos da base do governo estadual foram repudiadas por Eduardo por meio de nota (leia abaixo) divulgada na noite do dia 17.
Ele atribuiu as acusações ao "notório desespero e destempero que ele [Irajá] e outros membros da família vêm sendo protagonistas nos últimos dias".
"O cumprimento do calendário eleitoral e as consequentes mudanças nos quadros partidários são fatos naturais dentro da democracia. Faz-se necessário aprender a respeitar a independência, opinião e as decisões de quem milita na vida pública e partidária", afirmou o secretário.
Eduardo resgatou a briga protagonizada por Irajá e sua mãe, senadora Kátia Abreu (ex-PSD hoje do PMDB), com o vice-governador João Oliveira (ex-PSD e hoje no DEM) no apartamento deste último. "O autor das supostas denúncias protagonizou recentemente um espetáculo de desrespeito e de desequilíbrio quando da visita que fez à casa do vice-governador do Estado que, por pouco, não virou caso de polícia, conforme a imprensa noticiou. Para não ir mais longe: é manchete da imprensa hoje mais uma ação da família do deputado, que insiste em dominar outro partido em detrimento do desejo de seus filiados", atacou.
Eduardo afirma ainda que os prefeitos sabem decidir seus rumos e que "tudo o que não desejam é conviver com a arrogância e a truculência daqueles que pretendem se impor pela força". Ele também diz que não é culpado pelo "esvaziamento" do PSD.
O secretário ainda ironiza ao dizer que a opinião pública "entenderá com facilidade essas circunstâncias, tendo em vista que a primeira a deixar o partido do deputado foi a sua própria mãe".
NOTA
Repudio, de forma veemente, as acusações feitas pelo parlamentar, só podendo atribuir às mesmas ao notório desespero e destempero que ele e outros membros da família vêm sendo protagonistas nos últimos dias.
O cumprimento do calendário eleitoral e as consequentes mudanças nos quadros partidários são fatos naturais dentro da democracia. Faz-se necessário aprender a respeitar a independência, opinião e as decisões de quem milita na vida pública e partidária.
O autor das supostas denúncias protagonizou recentemente um espetáculo de desrespeito e de desequilíbrio quando da visita que fez à casa do vice-governador do Estado que, por pouco, não virou caso de polícia, conforme a imprensa noticiou. Para não ir mais longe: é manchete da imprensa hoje mais uma ação da família do deputado, que insiste em dominar outro partido em detrimento do desejo de seus filiados.
Os prefeitos e líderes do Estado do Tocantins são maduros, experientes e capazes de decidir os seus rumos, de saberem tomar suas decisões e tudo o que não desejam é conviver com a arrogância e a truculência daqueles que pretendem se impor pela força.
Sigo com serenidade, respeitando os partidos, seus integrantes, os prefeitos, as instituições constituídas e a democracia.
Não sou culpado pelo esvaziamento do partido que o deputado denunciante integra.
E, por fim, a opinião pública entenderá com facilidade essas circunstâncias, tendo em vista que a primeira a deixar o partido do deputado foi a sua própria mãe.
Eduardo Siqueira Campos
Secretário de Relações Institucionais
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