Durante entrevista para o quadro "Entrevista a Distância", o senador Eduardo Gomes (PMDB-TO) e 2º secretário do Senado, destacou sua posição na disputa, sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e a relação com o governador Mauro Carlesse (PHS), com quem diz ter "um compromisso claro e transparente".
O senador disse que um dos motivos que o levaram a ingressar no MDB foi o que chamou de "transformação interna" do partido, liderada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e outros líderes. "Eles pretendem propor no começo deste ano uma renovação sem o confronto, renovação por um novo jeito de fazer política. Isso me estimulou bastante", revelou.
Gomes avaliou que tem "uma tranquilidade muito grande para desenvolver política com o MDB". "Primeiro porque chego no MDB já eleito, empossado, com respeito do MDB nacional, mas principalmente com a compreensão de que a gente deve tocar o MDB do Estado com diálogo", defendeu.
Ele disse que quer fazer parte da sigla como sempre fez nos grupos políticos que frequentou. "Com democracia, com diálogo, com busca de resultado e com uma dinâmica diferente, porque tenho certeza de que novos líderes virão também", afirmou.
O parlamentar contou que vai fazer uma visita pessoal a todos os membros da executiva do MDB, líderes históricos e de todas as regiões. "Quero proporcionar aos companheiros do MDB novos espaços, novas perspectivas, e tenho certeza de que é isso que vai acontecer", projetou.
Dia da Autonomia
O senador ainda afirmou que pretende fazer uma homenagem a seu primeiro suplente, o ex-governador Siqueira Campos (DEM), no dia 18 de março, Dia da Autonomia do Tocantins. Siqueira assumirá o mandato de senador nessa data. "Para que tenha todos os olhares da população tocantinense e brasileira para registrar a sua carreira política do plenário do Senado e do Congresso Nacional. Para mostrar ao Brasil que valeu a pena ter acreditado na divisão do Estado de Goiás", disse.
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