"Estamos promovendo o desenvolvimento econômico da nossa cidade. Repovoar de peixes o Lago Azul vai fomentar a pesca esportiva, o turismo, entre outros setores da nossa economia. Eu acredito que a preservação ambiental deve estar aliada ao desenvolvimento econômico", comentou Dimas
O Projeto Lago Vivo teve mais uma ação no último sábado, 19, com a reintrodução de mais de 10 mil alevinos de espécies nativas no Lago Azul. A soltura foi realizada às margens da futura praia da Via Lago, com a presença do prefeito Ronaldo Dimas, membros do Clube de Pesca em Caiaque de Araguaína, empresários e comunidade.
"Estamos promovendo o desenvolvimento econômico da nossa cidade. Repovoar de peixes o Lago Azul vai fomentar a pesca esportiva, o turismo, entre outros setores da nossa economia. Eu acredito que a preservação ambiental deve estar aliada ao desenvolvimento econômico", comentou Dimas.
Foram soltos 10 mil alevinos da espécie caranha com mais de 10 centímetros de tamanho, além de 200 surubins e 100 piaus. "São espécies nativas do Lontra, que desapareceram desta região a partir da implantação da Hidrelétrica de Corujão, na década de 1970. Agora vamos reintroduzi-los e monitorar sua adaptação a essa nova cadeia alimentar que se formou", explicou o biólogo Aníbal Souza Neto.
O Projeto Lago Vivo é promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, em parceria com o Supermercado Campelo, Lojas Nosso Lar e Via Lago Sport Fishing. "Lembramos a todos que o projeto segue aberto a novas parcerias", ressaltou o secretário executivo do Desenvolvimento Econômico, Hélter Dantas.
Primeira soltura
A primeira soltura do projeto foi realizada em agosto, quando 10 mil alevinos foram reinseridos no lago e seguem sendo monitorados por equipes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
De 50 mil para quase 300 mil. Prefeitura de Santa Fé terá que pagar fatura de energia de 1993; Dívida cresceu cerca de 400% devido aos juros e correções monetárias
A partir do exercício orçamentário de 2021, a Prefeitura de Santa Fé do Araguaia, norte do Tocantins, terá que reservar mensalmente uma quantia significativa para pagar uma dívida no valor total de R$ 259.596,89.
O débito originário era inferior a R$ 50 mil, referente ao consumo de energia elétrica durante os anos de 1993 a 1997, mas a dívida cresceu cerca de 400% devido aos juros e correções monetárias.
O ano de 1993 foi o primeiro após a emancipação política do município e teve como prefeito Valtenis Lino da Silva. O gestor atual é Oídio Gonçalves de Oliveira.
O caso chegou à justiça em setembro de 1998, mas a primeira condenação só saiu 12 anos depois, em janeiro de 2010, e transitou em julgado em 2013. Naquela época, a concessionária de energia era a Celtins.
O que diz o ex-prefeito
O ex-prefeito Valtenis Lino explicou que, naquela época, a Celtins não enviava a cobrança da iluminação pública e os gestores nem sabiam que era obrigação das prefeituras arcar com esse custo. "Nós, prefeitos de primeiro mandato naquela época, não tínhamos o mínimo conhecimento de que o município deveria pagar pela iluminação pública. Hoje existe uma contribuição de iluminação! A Celtins só enviou a cobrança depois de 6 anos, já no mandato do meu sucessor. Por que não cobraram desde o início? A energia dos prédios públicos era paga normalmente", explicou.
Valtenis Lino disse que esse débito não prejudica nenhuma gestão, pois o pagamento de precatórios só pode comprometer até 1% da Receita Corrente Líquida por mês.
Comentários