(PALMAS-TO) - O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo nesta terça-feira, 28 de janeiro, está sendo lembrado através de várias atividades culturais organizadas pelo governo do Estado no Museu Histórico do Tocantins - Palacinho, em Palmas.
A agenda teve início na parte da manhã com a exposição fotográfica "Filhos de Zumbi", do fotógrafo Fernando Amazônia e apresentação de vídeos, em que os filmes mostram as manifestações quilombolas e da cultura negra em geral.
Tema que tem suscitado debate no país e mesmo no plano internacional, reforçando frentes de enfrentamento do problema, o combate ao trabalho escravo ou de situação análoga à escravidão, é uma luta de governos e de toda a sociedade. De acordo com Janaína Costa Rodrigues, da assessoria técnica em Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o dia 28 foi escolhido para celebrar a data como forma de homenagear e não deixar cair no esquecimento o assassinato de três auditores fiscais do Trabalho e de um motorista, servidores do Ministério do Trabalho e Emprego, mortos quando realizavam uma fiscalização na zona rural de Unaí (MG).
Durante a abertura do evento, em Palmas, estiveram presentes o secretário de Estado de Defesa Social, Nilomar dos Santos Faria, estudantes da rede pública de ensino, servidores públicos, sindicatos de trabalhadores rurais, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaet), dos sindicatos ligados ao movimento de catadores, do movimento de erradicação do trabalho escravo, auditores do trabalho, dentre outros segmentos. A programação segue durante todo o dia na capital, sendo encerrada à noite, com roda de capoeira e show com artista regional.
Dados
O Tocantins, que ocupou o 3º lugar em 2013 entre as unidades da Federação listadas nesta prática ilegal, havia até agosto do ano passado detectado 12 denúncias, com 125 trabalhadores envolvidos, dos quais 31 foram resgatados, a maioria em áreas rurais do norte e extremo norte do estado.
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