PALMAS - A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), assinou nesta segunda-feira, 9, projeto de lei que cria mais cinco universidades federais, entre elas a do Araguaia, que engloba os campi de Araguaína e Tocantinópolis da UFT. O reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Márcio da Silveira, acompanhou o anúncio da medida e prevê que a criação da nova instituição no Estado deve ocorrer em 2017 ou 2018. O Congresso Nacional ainda deve aprovar a proposta.
De acordo com Márcio da Silveira, com todas as condições favoráveis, o processo leva de um ano à um ano e meio para acontecer. Diante disso, o reitor destaca que o a criação será conduzida pela nova gestão da UFT. Isabel Auler e Eduardo Bovolato serão responsáveis por escolher o tutor do processo que irá constituir toda a universidade, e a partir disso, dentro de um devido planejamento, realizar um processo eleitoral e eleger de forma definitiva o reitor dessa nova instituição.
“De um lado é um processo que preocupa pela situação fiscal, de ajuste, que o País vive; mas, por outro lado, é uma oportunidade visto que Araguaína é o segundo maior campus da UFT, e Tocantinópolis está a 600 quilômetrs de Palmas. Acredito que a região do Araguaia possa ter uma nova universidade, dentro uma nova realidade. É evidente que a lógica de criação e implantação de novos cursos, o plano de desenvolvimento institucional dessa universidade deve ser discutida com a comunidade, principalmente em Araguaína e Tocantinópolis”, avaliou Márcio da Silveira.
Outras instituições
Além da Universidade do Araguaia, ou do Norte do Tocantins, foram criadas: a Universidade Federal de Catalão, Goiás; Universidade Federal de Jataí, Goiás; Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Piauí; Universidade Federal de Rondonópolis, Mato Grosso. As novas instituições vão se juntar às 63 existentes.
De acordo com a presidente, o processo de democratização da educação superior e da educação profissional e tecnológica no país tem acontecido por meio da interiorização. “Se não tem universidade no interior, os cidadãos brasileiros e as cidadãs brasileiras precisam ter recursos para se deslocar até os grandes centros”, disse. “Sempre foi assim, antes; e aí, as pessoas de posses médias ou de pequenas posses não podiam estudar, não podiam fazer um curso.” (Informações da UFT e MEC)
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