(PALMAS-TO) - O Governo do Tocantins está buscando cada vez mais a atração de investimentos para o Estado. A exemplo disso, destaca-se o projeto “O Brasil no Tocantins”, que apresenta as potencialidades econômicas do Estado a empresários do país. A política de atração já traz bons resultados, principalmente pela localização, incentivos fiscais e logística. De 2011 a 2012 foram registrados, na Junta Comercial do Tocantins - Jucetins, 19.773 empresas instaladas no Estado, incluindo empreendedores individuais.
Uma das categorias que mais cresceu no Estado, conforme dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, foram vendas do comércio varejista que atingiram 69,8% no ranking, sendo que a média nacional foi de 32,5% na analise por Estado, da pesquisa Anual do Comércio, entre os anos de 2007 e 2010.
Para o presidente da Jucetins, Antônio Milhomem de Castro, houve um crescimento significativo nos últimos 24 anos. “Atualmente o Estado conta com 109.191 empresas registradas da criação do Estado até 2012. De lá para cá, o comércio varejista cresceu 52%, já o segmento de serviços foram 31%, e a de indústria saltou para 16%. Também houve aumento das S/A’s, cooperativas e outros tipos de serviços”, ressaltou.
Do ponto de vista do Governo do Estado, é um crescimento positivo, considerado como algo oriundo do desenvolvimento econômico do Estado. Destes empreendimentos, muitos possuem incentivos fiscais do governo que proporcionam redução de imposto. Um dos grandes desafios a ser explorado é a mineração que tem grande potencial no Estado. Há registros de empresários de grande porte interessados, e a logística barata que o Tocantins proporcionará, vai abrir portas para este segmento econômico, ressaltou o secretario de Indústria e Comércio, Paulo Massuia.
Um das ações que tem contribuído para a atração de investimentos é o “Brasil no Tocantins”, que tem a proposta de apresentar as potencialidades em regiões brasileiras. A meta é Santa Catarina (SC), Paraná (PR), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Espírito Santo (ES). As primeiras cidades contempladas com as rodadas de negócio foram: Manaus (AM), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS).
Segundo o secretário de Indústria e Comércio, Paulo Massuia, “a realização de evento já está trazendo avanços, pois é um projeto da Fieto, Fecomércio, que dá informações sobre o Estado do Tocantins, como obras de infraestrutura, energia, incentivos fiscais aos potenciais investidores que queiram conhecer o Estado e possivelmente implantar negócios no Tocantins”, relatou. Muitas das grandes empresas que participam do evento já estão agendadas com o órgão do Governo para estreitar as relações comerciais e possivelmente investir nos pátios multimodais da Ferrovia Norte Sul.
Jucentins
A Junta Comercial é a porta de entrada e também a porta de saída para toda e qualquer empresa que queira iniciar ou encerrar suas atividades. É vinculada ao Governo do Estado, através da Secretaria de Indústria e Comércio e subordinada tecnicamente ao Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC). A Junta Comercial, com funções de executora e administradora dos serviços de registro público de empresas mercantis e atividades afins, dá fé pública e publicidade aos documentos nela registrados e faz o exame das formalidades, com base na Lei Federal nº. 8.934, de 18 de novembro de 1994 (Lei do Registro de Empresas), regulamentada pelo Decreto nº. 1.800 de 30 de janeiro de 1996. Porém, nos casos de tradutores públicos, intérpretes comerciais, leiloeiros oficiais e armazéns gerais, a Junta exerce função de matrícula e cancelamento, bem como a fiscalização destas atividades. (Geórgya Laranjeira Corrêa)
Publicado em Tocantins na Edição Nº 14522
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