A Usina Hidroelétrica de Marabá, no estado do Pará, afetará os municípios de Araguatins, Esperantina e Ananás, no Bico do Papagaio, além de Marabá, São João do Araguaia, Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Nova Ipixuna, Palestina do Pará, no estado do Pará, e São Pedro da Água Branca e Santa Helena, no estado do Maranhão.
Em Brasília, o presidente da Eletronorte, Tido Cardoso, garantiu que a construção da hidroelétrica de Marabá ainda é prioridade do governo federal. A garantia foi dada em reunião ao ministro da Pesca, Helder Barbalho.
A reunião foi solicitada para esclarecer dúvidas surgidas na imprensa nacional a respeito da implantação da hidroelétrica, onde se dizia que entraves vinculados a questões ambientais e dificuldades que o governo federal encontra em licenciar os grandes projetos da Amazônia suspenderiam sete grandes projetos de hidrelétrica, incluindo a de Marabá.
De acordo com o deputado estadual paraense João Chamon Neto (PMDB), foi necessário acionar a sessão para acabar com o medo de que a hidrelétrica não se torne mais um dos grandes projetos fantasmas prometidos para a região.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, a construção da hidroelétrica de Marabá está prevista para iniciar neste ano e será concluída até 2023. O aproveitamento Hidrelétrico de Marabá (AHE) contará com potência média de 1.850 megawatts (MW), com energia firme de 1.020 (MW).
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