(PALMAS-TO) - O presidente do Conselho Regional de Economia do Tocantins, Francisco Viana analisou ao Conexão Tocantins o impacto econômico para os consumidores com o reajuste de 6% no preço da gasolina no Tocantins. O aumento já começa a valer nesta quinta-feira,31. “ Este aumento traz influência direta no custo de vida dos tocantinenses por que o Tocantins tem a gasolina que é uma das mais caras do País”, estimou. Os novos valores da gasolina e do diesel, em Palmas, devem ficar em torno de R$ 3,10 e R$ 2,22, segundo estimativa na Agência Nacional do Petróleo – ANP.
O impacto no bolso dos consumidores será maior que os 6%, segundo o economista, por causa da inflação, disse citando o aumento do salário mínimo e por consequência a alta de preços em nos produtos e serviços.
A justificativa dos representantes do setor de combustíveis do Tocantins é o preço do frete para o reabastecimento e a cobrança do ICMS. O economista ponderou que o imposto do petróleo é a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível – Cide.
Na opinião do presidente do Corecon a distância dos centros de abastecimentos é o principal fator para o aumento. “A dependência de abastecimento de outras regiões do país e distância dos centros produtores são alguns problemas. Se o Tocantins tivesse um centro distribuidor mais perto do Estado com certeza a gasolina seria mais barata”, opinou.

Diferença                        
A diferença do preço da gasolina e do diesel em Palmas e Porto Nacional  é um ponto que sempre intriga os consumidores. Na opinião do economista a diferença do preço se deve á competitividade no mercado de combustível. “ Atribuo à questão de estrutura de custo. Eles reduzem o preço e ganham em escala. Diminuem a margem de lucro e ganham na escala”, explicou. A variação de preço nos dois municípios sempre gerou polêmica e já levantou inclusive suspeitas da prática de cartel.