(PALMAS-TO) - O Centro Acadêmico (CA) de Jornalismo, CAlangos - Comunicação  realizou protesto e intervenção política na Universidade Federal do Tocantins (UFT) campus Palmas na manhã de ontem. O objetivo foi chamar a atenção para problemas recorrentes na complexa relação entre o curso e a alta administração (atual e anteriores) da universidade entre outros assuntos de interesse da comunidade acadêmica. A principal reivindicação foi cobrar as  melhorias prometidas pelo atual reitor Marcio da Silveira, em relação a já histórica precariedade de infraestrutura no curso.
Segundo o CA, o curso de Jornalismo necessita de laboratórios específicos para desenvolver suas atividades e promover um ensino com as condições básicas para a formação profissional, assim como as Engenharias, Medicina e outros, e que desde que o curso foi criado na então Unitins, professores e alunos improvisam no processo de aprendizagem com recursos próprios em atividades que são pilares da profissão como Fotojornalismo e Telejornalismo.
Outra reivindicação é por acessibilidade no campus para que pessoas portadoras de deficiência tenham condições mínimas para acompanhar a rotina universitária. A pauta surgiu a partir do relato de estudantes do 1º período do curso em assembleia estudantil realizada na manhã desta quarta-feira, 11. De acordo com o CA, turma tem como integrante uma acadêmica portadora de deficiência visual, que, segundo os alunos, sofre as consequências da falta de preparo da UFT em lidar com essa realidade, embora a instituição tenha um Núcleo de Acessibilidade.
Toda a comunidade está convidada participar do ato, que faz parte da X Semana Acadêmica de Comunicação, que discute o tema nessa edição. Os participantes se reuniram no Bloco A do campus de Palmas da UFT, com materiais para confeccionar cartazes, faixas e outros objetos para a intervenção.