(PALMAS-TO) - A Comissão de Constituição, Justiça e Redação manteve o veto do governador Siqueira Campos (PSDB), relacionado à proposta do Judiciário que dispõe sobre o reajuste de 6,08% para os seus servidores efetivos e comissionados. O governo vetou o reajuste com a justificativa de que “o Poder Executivo não conta com recursos disponíveis para atender à suplementação solicitada sem comprometer a execução de programas vitais ao desenvolvimento do Estado”.
Durante a votação, os deputado José Bonifácio (PR) e Eli Borges (PMDB), trocaram farpas sobre o assunto. Conforme Eli Borges nos governos do PMDB teriam sido apresentadas leis e investimentos do estado que estariam beneficiando os servidores. “De repente tudo isso ficou ilegal. Porque outros governos davam conta de atender os servidores e movimentar o Estado e esse governo não da conta?”, questionou o deputado.
Eli Borges também aproveitou a ocasião para criticar a gestão de Siqueira Campos: “Esse governo não assume seus erros”. Bonifácio retrucou afirmando que “não se pode aceitar certas ilegalidades” encontradas no projeto do judiciário. “Eu apoio o veto. O percentual de gastos do governo com pessoal já está acima do permitido”, disse. O deputado ainda afirmou que Eli Borges estaria aproveitando a ocasião como palanque político, já que Eli é pré-candidato à prefeitura de Palmas. Em plenário, veto foi definitivamente mantido.
Publicado em Tocantins na Edição Nº 14428
CCJ mantém veto de Siqueira a projeto de data base do Judiciário e deputados trocam farpas na comissão
Governador vetou o reajuste com a justificativa de que o Poder Executivo não conta com recursos disponíveis para atender à suplementação
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