(PALMAS-TO) - A cauda da mortandade de peixes na Usina Hidrelétrica (UHE) Luís Eduardo Magalhães, em Lajeado, até o momento é desconhecida. A afirmativa é do superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Joaquim Henrique Montelo Moura.
“Desde julho, quando foi registrada a primeira ocorrência envolvendo morte de peixes, nós estamos trabalhando. Será realizado nos dias 22 e 23 de novembro um seminário com representantes de instituições ambientais e a Investco, quando será apresentando os resultados de pesquisas e a partir deste, possamos buscar uma solução”, esclareceu.
No entanto, ele adiantou que conforme os pesquisadores, a morte dos peixes pode ocorrer pela mudança brusca na escala de produção de energia, determinada pelo Operador Nacional do Sistema (NOS). “Com esta ação há uma vazão muito grande, porque os peixes interpretam que houve uma cheia no local, então eles sobem para próximo da escada e ficam sem água”, explicou o superintendente.

UFT
A Universidade Federal do Tocantins (UFT) realiza um estudo sobre as possíveis causas que provocou a mortandade de dezenas de peixes nesse sábado, 27, nas proximidades da UHE. O estudo é comandado pela professora da instituição Elineide Marques.

Naturatins
Já o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) informou que uma equipe técnica do órgão também está monitorando a situação e que nesta quarta-feira, 31, voltará ao local para salvar algumas espécies e que continua buscando as causas para emitir um laudo.