A Polícia Civil deflagrou, na sexta-feira (13), a operação Aquário com o objetivo de desarticular uma rede de tráfico de drogas no Estado. Conforme o delegado que comanda a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), Evaldo de Oliveira Gomes, foram cumpridos 20 mandados de prisão, oito mandados de busca e apreensão e quatro mandados de sequestro de contas bancárias.
Os alvos estavam em endereços localizados nas cidades de Palmas e Araguaína, no presídio Barra da Grota, na Casa de Prisão Provisória de Araguaína e no Núcleo de Custódia e Casa de Prisão Provisória de Palmas.
Apurações
As apurações da operação tiveram início no mês de maio, quando duas mulheres foram presas em flagrante por tráfico em Araguaína. Na ocasião, além do entorpecente, os policiais civis encontraram em posse das mulheres anotações referentes à contabilidade do tráfico e vários invólucros feitos com balões de gás, contendo fones de ouvido, carregadores e demais acessórios de telefones celulares já embalados e preparados para serem introduzidos de forma clandestina nas unidades prisionais do Estado.
Com o aprofundamento das investigações, foi possível constatar que elas atuavam no tráfico seguindo as diretrizes e ordens emanadas do presidiário W.A.S, vulgo 'Cara de Peixe', que comandava de dentro da cadeia uma grande e rentável rede de traficantes atuantes na região da Feirinha, em Araguaína.
Após a análise minuciosa do material apreendido, a polícia compreendeu o funcionamento do esquema criminoso e identificou um dos fornecedores do presidiário, os seus subalternos e como era lavado o dinheiro oriundo do tráfico.
As investigações também revelaram que 'Cara de Peixe' exerce papel de liderança dentro de organização criminosa nacionalmente conhecida, a qual vem tentando expandir seus domínios no Estado do Tocantins.
Os investigados foram indiciados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, integrar organização criminosa e lavagem de dinheiro.
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