(PALMAS-TO) - Após assembleia realizada nessa segunda-feira, 6, os bancários tocantinenses não acataram a contraproposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram permanecer em greve por tempo indeterminado.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins (Sintec), Crispim Batista Filho, destacou que a partir de agora a greve ganha mais força no Estado e as ações serão intensificadas.
“Discutimos os índices e as propostas apresentadas e a maioria entendeu que não atendeu as necessidades da categoria. Continuamos com a paralisação sem data para acabar”, afirmou o presidente.
De acordo com o Sindicato, de um total de 144 votos, 94 foram contra as propostas apresentadas pela Fenaban, na sexta-feira, 3. A adesão no Estado já contabiliza 111 agências sem atendimento no Tocantins.

Propostas

A Federação Nacional dos Bancos apresentou proposta de 8,5% de reajuste sobre salários, PLR e benefícios e 9% no piso. O Banco da Amazônia acompanhou os índices da Federação.
O Banco do Brasil apresentou nova contraproposta oferecendo reajuste geral de 8,5% e reajuste de 9% no piso.
Já a Caixa Econômica Federal ofereceu reajuste salarial de 9% sobre todos os níveis das tabelas salariais de cargos efetivos e 8,5% sobre as funções gratificadas e cargos comissionados.

Reivindicações

As principais reivindicações da categoria são o reajuste salarial de 12,5%, piso salarial do Diesse (R$ 2.860,21 em junho), salário refeição, cesta alimentação, 13º salário refeição e 13ª cesta alimentação de R$ 680 cada, fim da rotatividade, da terceirização, assédio moral e das metas abusivas e Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) equivalente a 15% do lucro líquido do exercício de 2013.