(PALMAS-TO) - Após assembleia realizada na segunda-feira, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Tocantins (Sintec), funcionários da rede bancária do Estado aderiram à greve deflagrada na noite dessa segunda segunda-feira, 27, em nível nacional.
“O tempo de paralisação vai depender dos banqueiros”, disse o presidente do Sintec, Crispim Batista filho, acrescentando que espera que as negociações aconteçam o mais rápido possível.
De acordo com o presidente, a categoria reivindica o reajuste salarial de 12,8%, a participações maiores nos resultados e lucros, a valorização dos pisos, vales refeição, alimentação no valor de um salário mínimo de R$ 545 e o fim da terceirização.
“O fim da terceirização da mão-de-obra, além de evitar que a espera nas filas fosse mais que o suportável, daria mais segurança aos funcionários”, enfatizou.
Com a paralisação, segundo Crispim, a população terá à sua disposição os canais de atendimento remoto, composto por postos de atendimento e pela rede de correspondentes como casas lotéricas, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
Além disso, as contas que estiverem dentro do prazo de vencimento podem ser pagas por meio das centrais telefônicas dos bancos. Os clientes podem contar, ainda, com os serviços de débito automático oferecidos pelas concessionárias em parceria com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), para pagamento de contas de consumo, por exemplo, água, luz e telefone.

Fenaban
Crispim enfatizou também que a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) apresentou como proposta as reivindicações dos bancários um reajuste salarial de 7,8%, o que corresponde a um reajuste real de 0,37% sobre o salário e demais verbas salariais.
Quanto à participação nos lucros e resultados a regra básica prevê um adicional de 90% do salário mais parcela fixa de R$ 1.186,66, limitado a 7.741,12 ou 2,2 salários, limitado a R$ 17.030. Oferece também uma participação adicional nos lucros de 2% do lucro líquido, dividido igualmente entre os bancários, mas que deverá ser limitado a R$ 2.587.