Gabriel Costa Lima, 29 anos
Assassinato abalou Augustinópolis. Comoção marcou sepultamento

Augustinópolis - Sob honras militares prestadas pelo 50º Batalhão de Infantaria e Selva (50º BIS), sediado em Imperatriz (MA), o corpo do médico e tenente do Exército Gabriel Costa Lima, 29 anos, foi enterrado, pouco depois das 10h, no Cemitério Municipal Jardim das Flores, em Augustinópolis. O momento também foi marcado por muita comoção de parentes e amigos do jovem. Os pais e os irmãos de Gabriel acompanharam toda a cerimônia de enterro do médico.
Antes do enterro, o corpo de Gabriel, que foi velado durante toda a noite na Câmara Municipal de Augustinópolis, foi levado para o Santuário Santa Rita de Cássia, onde foi celebrada a missa de corpo presente. Muitos amigos da família acompanharam o momento religioso. Depois da missa, o corpo foi levado em cortejo para o cemitério de Augustinópolis, onde foram prestadas as honras militares. Após a homenagem, a bandeira do Brasil que cobria o caixão foi retirada por um militar do Exército e entregue à mãe de Gabriel, que ficou bastante emocionada. O corpo foi sepultado sob aplausos.
Desde o crime, na madrugada do último sábado (13), a morte do médico abalou a cidade de Augustinópolis, comovendo amigos e vizinhos do advogado Damon Coelho Lima e da professora Lucíola Alvim Costa Lima, pais da vítima. A família é muito conhecida na cidade, onde mora há 25 anos. Lucíola tem mais dois filhos, Lucas que é odontólogo em Augustinópolis e Mateus que é estudante de Odontologia em Belo Horizonte (MG). A família é natural de Minas Gerais.

O caso
O corpo do médico e tenente do Exército Gabriel Costa Lima, 29 anos, encontrado morto com quatro tiros em uma estrada vicinal dentro de uma fazenda, próximo à Cachoeira dos Cristais, na Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás. O local teria sido palco de festa na noite anterior. O médico foi atingido com tiros nas costas, costela, nuca e bochecha.
Gabriel era médico e tenente do Exército Brasileiro. Ele morava, atualmente, no Rio de Janeiro, onde fazia residência em ortopedia. Ele foi liberado pelo Exército para fazer um curso em Brasília e teria aproveitado a viagem para conhecer a Chapada dos Veadeiros.
"A suspeita é de execução pelo modus operandi do crime. Esses tiros na nuca e na bochecha nos leva a crer isso. Se fosse um assalto, não teria necessidade desses disparos. Porém, não descartamos outras hipóteses", disse o delegado plantonista que atendeu o caso, Yasser Yassine, ao Portal G1 Goiás. (Texto originalmente publicado no Portal Voz do Bico/Augustinópolis)