Araguaína vai ganhar uma nova unidade do colégio militar em janeiro de 2020. A informação foi dada pelo deputado estadual Jorge Frederico (MDB) durante uma audiência pública na Câmara Municipal, nesta segunda-feira (11), para debater as polêmicas mudanças no atual modelo das instituições geridas pela Polícia Militar.
Segundo o parlamentar, o novo colégio, agora denominado cívico-militar, deve ser implantado na Escola Caic, mas ainda cabe discussão quanto ao local.
Com esse novo modelo, os colégios militares passam a ter um novo nome, sem processo seletivo e sem regimento interno próprio para disciplinar o processo de ensino-aprendizagem, que é o ponto mais polêmico das mudanças.
A secretária de Estado da Educação, Adriana Aguiar, foi convidada, mas não compareceu ao debate. Por sua vez, o deputado justificou que ela está participando de um congresso e seria uma das maiores interessadas no assunto, visto que também lutou pela implantação do Colégio Militar de Araguaína.
"A secretária anunciou as mudanças para a implantação dos Colégios Cívico-Militares do Estado. Cabe a nós aceitar? Cabe a nós entender e sermos justos no que houve. Haverá mudança de nome e também na forma de ingresso, mas existe um compromisso do Governo e da secretária de que não haverá nenhuma mudança nos regimentos atuais", afirmou o deputado Jorge Frederico, citando que a gestão continua a cargo da Polícia Militar.
Participaram também da sessão os deputados estaduais Elenil da Penha (MDB) e Issam Saado (PV), além de pais, alunos e o secretário municipal de Educação, José da Guia.
Os estudantes e a comunidade escolar são contrários às mudanças. "É uma boa ideia o colégio-cívico militar, mas para outras escolas que estão precisando. O nosso colégio já funciona bem", disse a estudante Isabela Rios.
Publicado em Tocantins na Edição Nº 16506
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