Ronaldo Dimas (direita) acompanha planejamento de obras

Araguaína se destaca como segundo município tocantinense com gestão fiscal eficiente no ranking do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) 2016, que tem como base o ano de 2015. Com pontuação geral de 0.6655, a cidade ficou classificada no Conceito B, que indica gestão fiscal satisfatória. Em dois quesitos, ela recebeu conceito A, de gestão de excelência. Pela primeira vez, o Município ocupa esse lugar no ranking desde 2006, quando o índice foi criado.
Araguaína passou da 117ª em 2012 para a 2ª colocação no ranking estadual em 2015. Subiu 115 lugares. No ranking nacional o salto foi ainda maior, de 4312ª para 238ª posição. Araguaína está à frente de 18 das 26 capitais, inclusive da capital do Estado, Palmas, no 668º lugar.                     
“Esse resultado, de uma instituição renomada como a Firjan, mostra o quanto nossa gestão está administrando com responsabilidade o dinheiro público. Uma medida tomada na nossa gestão foi a organização tributária e os investimentos na cidade”, apontou o pré-candidato à reeleição ao cargo de prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas.
“Temos muitas obras em andamento. Grande parte tem recursos de convênios, no entanto, temos viabilizado muitas com recursos próprios. O Governo Federal tem atrasado os repasses dos convênios, o que está gerando problemas com empresas responsáveis pelas obras”, explicou Dimas.
Ele explica ainda que, para garantir a continuidade da obra, tem sido utilizado recursos próprios até que seja feito o repasse do Governo Federal. “Não é possível fazer isso em todas as obras. Temos priorizados de três a cinco”, acrescentou.
Estudo
O IFGF é um estudo anual divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), construído a partir dos dados oficiais declarados pelos municípios à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e é considerado uma ferramenta de controle social, uma vez que tem como objetivo estimular a responsabilidade administrativa, aprimorar a gestão fiscal e aperfeiçoar as decisões dos gestores públicos.
A pontuação geral é obtida a partir da avaliação de cinco indicadores: receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida.

Índices
No índice liquidez, que verifica a relação entre o total de dívidas acumuladas a pagar e os ativos financeiros disponíveis para pagá-los no exercício seguinte, Araguaína obteve média 1.000, o que conferiu à cidade o Conceito A, que significa Gestão de Excelência.
No índice custo da dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores, a cidade também obteve Conceito A, que representa Gestão de Excelência, com média de 0.8637.
No índice receita própria, que mede a capacidade de arrecadação e dependência do município em relação aos recursos federais e estaduais, a média de Araguaína foi 0.4856, Conceito C, o que significa que o município está enfrentando dificuldades no que se refere às transferências de recursos.
No índice gastos com pessoal, a média obtida foi 0.7762, Conceito B, que significa boa gestão do orçamento para execução de políticas públicas.
No índice investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, a média obtida foi 0.3122, Conceito D, que representa dificuldade em obter receitas.