Amastha com seus novos aliados, os prefeitos de Itaguatins, Ivoneide Barreto, de São Miguel, Elizângela Alves, e de Sítio Novo, Alexandre Farias

O candidato a governador do PSB, Carlos Amastha, voltou a Sítio Novo na noite dessa terça-feira, 4, após o polêmico episódio de 18 de agosto, quando se recusou a subir no palanque por causa da presença do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e da ex-primeira-dama e deputada federal Dulce Miranda (MDB). Conforme a assessoria de Amastha, desta vez ocorreu tudo bem e o candidato recebeu o apoio de três prefeitos do Bico do Papagaio.
Tudo pacificado entre ele e o ex-prefeito da cidade Jair Farias (MDB), candidato a deputado estadual, e o anfitrião do polêmico comício de agosto. Nessa terça-feira, Amastha contou com a adesão à sua campanha dos prefeitos de Sítio Novo, Alexandre Farias, de São Miguel do Tocantins, Elizângela Alves, e de Itaguatins, Ivoneide Barreto, esposa do ex-deputado federal Homero Barreto, suplente do candidato à reeleição ao Senado Vicentinho Alves (PR).
Amastha comparou, proporcionalmente, a importância do evento em termos de empolgação e de número de pessoas, à celebração de sua vitória nas eleições para a prefeito de Palmas em 2012. "Parabéns, Jair Farias. Obrigado, Bico do Papagaio", agradeceu o candidato.

Governadoria no Bico do Papagaio
"Não é justo que as crianças do Bico não tenham as mesmas oportunidades que as crianças de Palmas. Temos que fazer esse Estado voltar a crescer", ressaltou Amastha, reforçando a inovação de seu plano de governo, o PG-40, de criar as governadorias em dez regiões do Estado, uma delas no Bico do Papagaio, dando-lhes autonomia para criar políticas de desenvolvimento, valorizando a vocação dos seus municípios.

Educação e turismo
Com os números do Ideb mostrando Palmas como a segunda capital do País e a rede estadual bem longe da meta no ensino médio, Amastha lembrou do que chamou de "descaso" do governo com a educação no Estado. "Oito escolas de tempo integral com obras paradas, sendo que uma delas fica em Araguatins. Precisamos dar fim a essa desordem", ressaltou, apesar de as obras virem de gestões anteriores ao governo Mauro Carlesse (PHS).
O candidato ainda comentou a falta de investimentos no turismo da região. "Palmas não tem a metade das potencialidades que o Bico tem e, mesmo assim, conseguimos transformá-la em uma cidade turística. Imagine o que podemos fazer com toda essa riqueza da região. Turismo gera emprego, cresce a economia, mas antes precisa de investimento", defendeu.

MDB liberado
O polêmico episódio de agosto em Sítio Novo, além do desgaste gerado a Amastha no Bico, levou o MDB a decidir liberar seus líderes a darem apoio a quem queiram e não mais exclusivamente ao candidato do PSB, a quem o partido está coligado nestas eleições. (Com informações da Assessoria de Imprensa)