(PALMAS-TO) - Está previsto para a quarta-feira, 21, o ingresso do empresário Carlos Amastha ao PP do Tocantins. A filiação será assinada em Brasília e depois haverá um evento na capital para oficializar o ato. Segundo o empresário afirmou ao Conexão Tocantins nesta segunda-feira, 19, o principal objetivo no PP será participar ativamente das discussões de seu grupo político para o pleito de 2012.
Diferente do que vinha afirmando desde que saiu do PV o empresário disse que o ingresso no PP não significa a construção de uma candidatura. “Minha ida não significa automaticamente uma candidatura”, frisou.
Segundo Amastha, o PP tem condições de ter uma candidatura própria em 2012 mas há outros nomes no partido também como o vereador Aurismar Cavalcante. “Se ele (vereador Cavalcante) tiver chances o candidato será ele”, pontuou.
O vereador Cavalcante no entanto já se manifestou sobre uma possível candidatura do empresário e disse que não vê chances reais de sucesso caso o partido aposte em Amastha. “Não tenho conhecimento dessas declarações do vereador mas vou conversar com ele sobre o assunto”, disse afirmando que pretende buscar conciliação.
Cavalcante está á frente do PP da capital junto com a esposa Micheline Cavalcante que é presidente da comissão municipal da legenda. Ambos são aliados do governo estadual e até participam das articulações dos partidos do grupo do governador Siqueira Campos. Já o PP estadual não compõe o governo.
Além da viabilização de um nome com chances para 2012, Amastha mencionou também que o PP deve construir um quadro com bons nomes para a Câmara de vereadores.

Palmas de Coração
O empresário que idealizou a formação de um grupo chamado suprapartidário chamado Palmas de Coração negou que as discussões e atividades tenham sido paralisadas conforme especulações de bastidores. “Estamos trabalhando no material técnico para as discussões”, disse.

Capim Dourado Shopping
Indagado sobre a possível venda do Shopping Capim Dourado administrado pelo grupo Skipton , Amastha voltou a frisar que não há compatibilidade entre a intenção de ser candidato e a administração do empreendimento. “Se houver pré-candidatura as duas coisas não são compatíveis”, disse.
Ele voltou a afirmar que há fortes interessados na compra do empreendimento e que as conversas sobre essa possibilidade continuam.