A elevada carga tributária (42,9%), o alto custo de energia (37,5%) e a inadimplência dos clientes (32,1%) aparecem como os três principais problemas enfrentados pela indústria tocantinense neste primeiro trimestre de 2016, conforme dados da Sondagem Industrial, pesquisa realizada com empresários pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) e Confederação Nacional da Indústria (CNI).
No setor da construção civil a taxa de juros elevados (46,7%) e a elevada carga tributária (46,7%) empataram no primeiro lugar e a inadimplência dos clientes (40%) e a falta de capital de giro (33,3%) figuraram entre os três maiores problemas do segmento citados pelos empresários nesta ordem, respectivamente. A construção civil corresponde a mais de 47% do total de indústrias do Tocantins e é pesquisada por meio de um estudo específico, a Sondagem da Construção.
Os indicadores das sondagens são apurados mensalmente por meio de respostas a questionários online de empresários industriais selecionados pela CNI e mobilizados pelas federações nos estados. São avaliados fatores como expectativas de investimentos nos próximos seis meses, estoques das empresas, condições financeiras, principais problemas enfrentados, condições gerais da economia, utilização da capacidade instalada, entre outros. Os indicadores das pesquisas variam de zero a 100 pontos. A Sondagem Industrial deste primeiro trimestre foi apurada por meio das respostas de 56 empresários e a Sondagem da Construção de 17 respondentes.

Confiança do Empresário
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) do Tocantins, apurado mensalmente, também caiu em abril registrando 38,5 pontos. O número indica falta de confiança do empresário por estar abaixo dos 50 pontos. No entanto, é um pouco melhor que o ICEI Nacional do mesmo período que registrou 36,2 pontos.
O ICEI é reflexo dos indicadores de condições atuais e das expectativas, ambos com relação a economia brasileira e à empresa. No Tocantins, o ICEI foi composto por meio da resposta de 73 empresários respondentes da pesquisa enviada eletronicamente a empresários escolhidos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). As publicações completas estão disponíveis no site da Fieto.