Nas condições atuais, o Aeroporto de Araguaína pode receber voos de 26 aeronaves classificadas com o código de referência 3C, que incluem vários modelos de jatos da Airbus, Antonov, Boeing e Embraer, além de todas as aeronaves com classificação inferior. Essa variação compreende praticamente todos os tipos de aviões que operam no Brasil atualmente.
A informação consta em ofício da Agência Nacional de Avião Civil (Anac) enviado ao prefeito Ronaldo Dimas e ao deputado federal Tiago Dimas. O documento oficial contradiz afirmações corriqueiras das companhias aéreas de que o aeroporto precisa de adequações para receber novos voos.
“Importante destacar que a realização das operações parte da premissa de que o aeródromo atende aos requisitos de segurança dispostos nos regramentos desta Agência”, diz a Anac.
Apesar da autorização, a efetiva realização dos voos depende apenas de critérios internos das companhias, que podem ser os mais diversos possíveis.
A Azul, por exemplo, já confirmou que vai vistoriar o aeroporto da cidade para ver se estão atendidos os parâmetros da empresa ou se haverá a necessidade de alguma adequação.
O diretor-presidente da Anac, José Ricardo Botelho, também já informou que a cidade poderá receber até cinco voos diários de jatos, que são aviões maiores do que os modelos ATR (turbo-hélices) que atualmente operam no terminal.