Indígenas apresentaram reivindicações a Adão Francisco [em pé, terceiro da esquerda para a direita]

Os candidatos a reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT) seguem com a agenda de campanha. A chapa "UFT Forte: Diálogo e Ação", de Adão Francisco, promoveu, na sexta-feira,  um luau para debater as propostas com a comunidade acadêmica e também reuniu-se com alunos indígenas da instituição. Já Luís Eduardo Bovolato e sua postulante a vice-reitora, Ana Lúcia, do grupo "Viver a UFT", destacaram em conversa com alunos os investimentos realizados na gestão de Isabel Auler.
Em reunião com Adão Francisco, a comunidade indígena listou suas reivindicações. O grupo falou da necessidade de um suporte acadêmico que considere as suas especificidades culturais, foi relatado dificuldade de adaptação e cobrado ainda maior participação da UFT em debates de temas que atinjam os índios.
Em resposta, o candidato citou a abertura que sempre teve para a temática na sua trajetória, bem como as ações com foco nas comunidades e expansão da educação básica nas aldeias, quando esteve à frente da Secretaria da Educação. "Tenho orgulho de dizer das realizações que conseguimos para os indígenas do Estado", disse.
De acordo com a assessoria da chapa "UFT Forte: Diálogo e Ação", o presidente do Grupo de Trabalho Indígena de Palmas, Igor Pankará, elogiou a proposta dos professores Adão e Marluce Zacariotti, vice do grupo. "Realmente precisamos melhorar e liberar os recursos, a partir das ações de um gestor que faça uma boa interlocução para conseguir a liberação de recursos e faça as coisas acontecerem", opinou.

Luau

A chapa "UFT Forte: Diálogo e Ação" também organizou um luau para receber a representantes de atléticas, centros acadêmicos e movimentos estudantis. Na ocasião, Adão Francisco levantou as demandas da comunidade." É gratificante receber o apoio e a confiança para uma missão importante. Estamos prontos para fortalecer as políticas de ensino, promover a autonomia dos campi e principalmente trabalhar com ação e diálogo nas decisões que toda a comunidade acadêmica precisa", garantiu.

Investimentos
Vice-reitor em exercício da reitoria, Luís Eduardo Bovolato também debateu com parte da comunidade acadêmica. O tema da conversa foram os investimentos realizados na universidade. O candidato da "Viver a UFT" destacou que, mesmo com o corte de 30% nos repasses ordinários feitos pelo governo à UFT, a instituição retomou sete obras no ano passado. Segundo informou, foram aplicados R$ 30,81 milhões para a instalação de prédios para estudos e bibliotecas novas.
"Na gestão da professora Isabel Auler, com planejamento e gestão, foram obtidos recursos necessários para que as obras fossem retomadas e não houvesse dinheiro perdido", destacou Bovolato, que explicou que as obras retomadas foram abordam um bloco para laboratórios, salas de aula e salas administrativas em Tocantinópolis, biblioteca em Araguaína e em Miracema do Tocantins, restauração de prédio em Palmas e blocos em Porto Nacional, Gurupi e Arraias.
Segundo a chapa, em valores, os três principais investimentos foram o prédio em Gurupi, com R$ 5,83 milhões; e as bibliotecas de Tocantinópolis, R$ 5,96 milhões, e Miracema, R$ 6,69 milhões. "O conjunto de pessoas que atua com a gestão sabe a importância de cumprir o planejamento e valorizar o recurso que chega na nossa instituição. A ideia desse conjunto de pessoas é continuar com as mesmas práticas corretas para melhorar ainda mais a vida dos professores, técnicos e estudantes", a candidata a vice-reitora Ana Lúcia.
Por fim, Eduardo Bovolato revelou que a meta é que todos os campi da UFT tenham bibliotecas no estilo chamado "3P", ou três pavimentos: um bloco para laboratórios, salas de aula e salas administrativas. "Esse modelo de biblioteca é um avanço significativo nos métodos de ensino e todas as nossas unidades precisam contar com essa estrutura", concluiu.